tag:blogger.com,1999:blog-29200252.post6637594098371828425..comments2024-01-25T11:44:32.020+00:00Comments on DESENHAMENTO: DOS NOSSOS ANTEPASSADOS: ARTE MODERNA COMO?Rocha de Sousahttp://www.blogger.com/profile/01147371530547244335noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-29200252.post-17632591048969548602012-05-15T02:38:22.384+01:002012-05-15T02:38:22.384+01:00Acho sinceramente que o conceito menos operacional...Acho sinceramente que o conceito menos operacional da História e da Crítica da Arte é “modernidade”. A variedade e riqueza das propostas artísticas da primeira metade do século XX, apresentadas e vendidas como uma máquina fantástica, mirabolante, de tempestades e sonhos em contínua sobrecarga de energia, influenciou positivamente a outra metade do século, quando a sua irreverência foi absorvida por uma sociedade crescentemente intelectualizada e ávida de mudanças. Não deixa de ser curioso que uma referência arqueológica importante seja precisamente o ano de 1950, ano de início do “presente”, sendo que todos os acontecimentos anteriores são AP (Antes do Presente). Ainda em relação à “modernidade”, parece-me mais verdadeira e justa a perspetiva histórica, que reserva ao Modernismo, no grande armário da História, um gavetão cheio de gavetas e gavetinhas e caixinhas, nem todas comunicantes. Procede-se assim por comodidade de arrumação, mas foi assim que os movimentos artísticos e os artistas se relacionaram entre si antes do mercado da arte se americanizar, moldando novas elites “artísticas” e condicionando todos esses artistas a conviverem ou a confrontarem-se em insanas exposições internacionais disto e daquilo. Parece-me que propor uma discussão em torno do conceito de modernidade é entrar num “saco de gatos” e querer saber quem o define e com que intenção, só pode assanhá-los.<br />Em relação às pinturas rupestres de Chauvet (30.000-32.000 a.C.), recordo que as pinturas rupestres de Altamira, considerada a “Capela Sistina da pré-história”, foram realizadas entre 16.500 e 14.000 aC. (18.450 e 15.950 AP). Há hiatos de tempo mal explicados.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29200252.post-77492056866312220052012-05-14T15:40:04.372+01:002012-05-14T15:40:04.372+01:00Os nossos antepassados (pelo menos os ancestrais a...Os nossos antepassados (pelo menos os ancestrais autores das pinturas que ilustram o texto), sem aprendizagens ou academismos de quelquer espécie, limitavam-se a reproduzir o seu quotidiano, reflectindo a realidade visível percepcionada numa época onde os meios, técnicos e tecnológicos, eram os mais básicos e rudimentares. Na minha perspectiva, o responsável por tal narrativa ilustrada era escolhido com base nos quesitos necessários para a dita "tarefa": maior acuidade, habilidade, destreza ou um "jeito" especial. Mas não me parece que existissem "escolas" para melhorar ou "des-melhorar" desempenhos: a experiência adquirida no decurso do o exercício diário era a escola. A partir do momento em que as máquinas surgiram, com Lavoisier espreitando na esquina da evolução tecnológica, tudo se transformou, de facto. Mas nessa deriva tudo se esgotou: as ideias, os processos de execução e os conceitos levando o Homem a um vazio completo, no qual a razão da sua própria existência é questionada. É caso pra dizer: o Homem quer (e precisa) regressar. <br /><br />É como venho dizendo há muito, caro amigo: nada se inova, tudo é sequência (incluindo o Homem). Há muito tempo que a única coisa a progredir, realmente, é o estado de decomposição da criatividade humana. Arte moderna??? O que é isso? -- não sei. Mas, antes de tudo, convém saber três questões: como se define o conceito de modernidade; quem o define; com que intenção. Caso contrário vamos continuar a olhar para cima, admirando o tecto da capela sixtina e as pinturas rupestres dos nossos antepassados?Miguel Baganhahttps://www.blogger.com/profile/16289960980654979562noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29200252.post-80683358917573607372012-05-14T11:31:52.283+01:002012-05-14T11:31:52.283+01:00"Na Natureza,nada se cria, nada se perde, tud..."Na Natureza,nada se cria, nada se perde, tudo se transforma" (Lavoisier), uma afirmação que também se aplica às ideias e de modo cada vez mais claro. A transformação das ideias proporcionou alguma sofisticação no modo como sentimos, experienciamos e intervimos atualmente no nosso próprio mundo e no mundo dos outros (seres humanos e restantes criaturas). No entanto, essa sofisticação (Cultura)nem sempre resiste à erupção dos instintos, momentos mais ou menos duradouros em que, como diz o povo, "estala o verniz". Em diversas situações do dia a dia que vivenciamos, ficamos na dúvida: é certo que o Homem já desceu das árvores e saiu das grutas, mas será que mudámos assim tanto por dentro, será que saímos da Caverna (Platão)? O regresso à arte figurativa dita "primitiva", e mesmo à arte abstrata, como explica Leroi-Gourhan, parece mais um recuo perante o beco sem saída da figuração e das realidades "práticas" obrigatórias do mundo atual: uma realidade de sombras, para enganar os prisioneiros da Caverna.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29200252.post-277842525825482032012-05-11T12:03:23.367+01:002012-05-11T12:03:23.367+01:00É bem certo que não se cria nada de novo, é sempre...É bem certo que não se cria nada de novo, é sempre uma repetição de algo que nem suspeitávamos.<br />E concordo com o facto de melhor conhecer para acertar a seta ou o bisturi, por isso a curiosidade que conduziu à sabedoria.<br />Só que resta sempre mais o que aprender, felizmente.jawaahttps://www.blogger.com/profile/12058146156026399874noreply@blogger.com