tag:blogger.com,1999:blog-29200252.post7640252239876332115..comments2024-01-25T11:44:32.020+00:00Comments on DESENHAMENTO: E ENTÃO JÁ NÃO SEREMOS VERDADEIRAMENTE OS FILHOS DA REVOLUÇÃO FRANCESARocha de Sousahttp://www.blogger.com/profile/01147371530547244335noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-29200252.post-69707784761609399862007-08-28T15:54:00.000+01:002007-08-28T15:54:00.000+01:00Na entrevista de Joseph Weiler encontrei o absenti...Na entrevista de Joseph Weiler encontrei o absentismo eleitoral como sintoma do descrédito de valores tradicionais, neste caso o Estado dos cidadãos, herança da Revolução Francesa. Diz Joseph Weiler que nos últimos 25 anos o Parlamento Europeu ganhou imenso poder e refere como exemplo a competência legislativa, na prática a criação das regras com que regulamos a vida em sociedade a todos os níveis. Sem dúvida poderoso, logo perigoso.<BR/>No entanto parece-me que a abstenção não provocou uma modificação na relação das forças políticas no Parlamento Europeu. Quero com isto dizer que as forças políticas internas de cada país projectam a sua importância, no momento, para o Parlamento Europeu. Quantos Eleitores Portugueses terão a noção de que lado da bancada estão os deputados eleitos para o parlamento, dividem-se por países, famílias políticas (Tendo em conta a lógica original), por países pobres e ricos, será que se dividem?<BR/>Pode parecer parvoíce o que estou a dizer mas revela um desconhecimento geral da máquina extremamente complicada que é o Parlamento Europeu.<BR/>Será verdade que em países periféricos, pouco numerosos e com carências económicas, não se consiga vislumbrar que tipo de propostas importantes poderão apresentar os seus Euro deputados, propostas com hipóteses de ser aceites pelas facções reais, forças gravitacionais, a Alemanha, a França, a Inglaterra, a Espanha, a Itália. A política Europeia é definida por esses governos e esses governos quem os elege são as populações locais. Para todos nós, Europeus, as eleições locais são manifestos de sobrevivência individual. Portugal é Portugal porque existem eleições internas que elegem um governo que defende uma constituição, uma fronteira, um governo, uma república, uma democracia. Também isto é verdade para todos os outros estados membros. E isto basta-lhes, tanto para eleitores como para governantes que se sentem desresponsabilizados para as políticas comuns. O vazio reflectido nas eleições para o PE é prova da distância existente entre as principais potências europeias e do fracasso para explicar a sua importância. Como exemplo, um francês sabe que a defesa dos interesses franceses é feita pelo presidente da república francesa e não pela união europeia, pelo menos é isto que ele sente mesmo que não o admita (Já para não falar do chumbo Francês à constituição).<BR/>Aqui nunca se discutiu a República Europeia e como dizia o outro, “A tradição já não é o que era:”.P. Guerreirohttps://www.blogger.com/profile/01709633628775107182noreply@blogger.com