tag:blogger.com,1999:blog-292002522024-03-13T15:18:06.497+00:00DESENHAMENTOa palavra pensa a imagemRocha de Sousahttp://www.blogger.com/profile/01147371530547244335noreply@blogger.comBlogger570125tag:blogger.com,1999:blog-29200252.post-78524334461340358542019-04-28T15:33:00.000+01:002019-04-30T14:32:09.107+01:00A OBSCENA PRECE DO TERROR<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf1ZerfQgAWy9jGXpKwZWTErtrRztUcvJKKRCGV_2_-q6y3rPhSLJZD60oknoiZuzAsBmCvT9XkuAsG6szBSLdaFb7y10cXAej6XgbiyjZH7EauiOQnhY0puA3Yc4S8UJAS-nk/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf1ZerfQgAWy9jGXpKwZWTErtrRztUcvJKKRCGV_2_-q6y3rPhSLJZD60oknoiZuzAsBmCvT9XkuAsG6szBSLdaFb7y10cXAej6XgbiyjZH7EauiOQnhY0puA3Yc4S8UJAS-nk/s320/download.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
Há muitos anos, quando escrevi as primeiras palavras desta coluna a que chamam blogue, fiz uma nota prévia em que guardava, acerca dos comentadores pós 25 de Abril, a minha abertura e admiração cultural por duas personalidades: Clara Ferreira Alves e Miguel Sousa Tavares. Esta posição continua clara. E digo isto, hoje, porque leio sempre as crónicas da Clara e também li «O Novo 11 de Setembro», acerca dos recentes atentados que sopram do Islamismo, assim a falar-nos de forma luminosa e civilizada sobre uma cultura político-religiosa que visa destruir o resto do mundo e não sei se então emigrará para o canto mais infértil do Universo.</div>
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<br /></div>
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Clara começa por nos dizer que «no Ocidente o terrorismo só desperta a atenção depois do massacre. A seguir, a população esquece». É um pouco assim, porque o Ocidente radicaliza-se de outro modo: navegando em dinheiros lavados e sujos, rezando maquinalmente em diversas igrejas, emigrando de fortuna para fortuna, entre países, fazendo tudo para comprar casas amplas e <i>eternas</i>, afundando-se nas massas de turistas, até níveis absurdos, alheando-se da morte do planeta pelas suas próprias mãos somadas às de Deus, indiferente às distorções do trabalho e das classes de salário mínimo e as do salário obsceno no seu vulto e diversos tipos de escondimento. E outros pecados domésticos. Em volta disso e da corrupção generalizada nas classes altas, sobressaem duas formas graves de alienação: o Futebol e a Televisão. </div>
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<br /></div>
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O texto de Clara Ferreira Alves começa por nos noticiar «Quase 400 mortos de uma vez, no Sri Lanka». Cita os 2997 mortos do 11 de Setembro e pede-nos para pensarmos nas Maldivas. Ou em Bali: «A primeira coisa que vem à cabeça é uma praia com corais vermelhos no azul turquesa e areias brancas». Mas como sabe que este mundo desta nova indústria é falaciosa, convida o leitor a visitar e viver o real dos cidadãos do Sri Lanka. Os que ficam atrás dos bastidores acotovelam-se para vender <i>montanhas</i> dos mais diversos produtos, abundância das classes mitigantes que sobram por esse mundo fora e morrem à mercê da fúria do clima ou da fome e das doenças.</div>
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A situação daquelas paragens cobre um texto rico, actualizado e terrível para quem ainda tem consciência do que acontece no mundo da Globalização.</div>
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A certa altura, escreve: «O Iraque é do Irão, com uma minoria sunita descontente, e uma guerra perpétua entre sunitas e xiitas. O equilíbrio de todas estas forças antagónicas é posto em causa, e países como a Jordânia e o Líbano correm perigo sério de desestabilização.<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrAFdCer7Z-tSSdCItDoRTZd3CKuInn2EGBePA-suzGPY3y8kNzKLklS2MA498IVPdXar06Z3UJKcYDLy6MssFrWKPuOUrmoW17WMf-oeCf_X31Er9yy6BISadaWQ_zqhns-zD/s1600/Buer.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrAFdCer7Z-tSSdCItDoRTZd3CKuInn2EGBePA-suzGPY3y8kNzKLklS2MA498IVPdXar06Z3UJKcYDLy6MssFrWKPuOUrmoW17WMf-oeCf_X31Er9yy6BISadaWQ_zqhns-zD/s200/Buer.gif" width="178" /></a>No Ocidente, o terrorismo só desperta a atenção depois do massacre. A seguir, a população esquece. Achando que que o califado foi vencido.» Clara, diz depois: «enquanto o terrorismo não for exterminado na fonte, enquanto as redes sociais continuarem a disseminar o ódio e o credo, o terrorismo continuará e crescerá, mais inteligente, tecnológico, letal e internacional. Mudando organicamente <i>o modus operandi</i> para aproveitar a surpresa e perpetuar o massacre. E todos sonham com o novo 11 de Setembro.»<br />
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www.rochasousa02.blogspot.com</div>Rocha de Sousahttp://www.blogger.com/profile/01147371530547244335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29200252.post-25232486607828719512018-09-29T19:36:00.000+01:002018-10-02T14:03:01.186+01:00NA MORTE DE HELENA ALMEIDA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgl3L6KtTJPYQ0clV36ZKS4E9VyAMv9nQ9Fv39tVLW0OUbafgj07QCf6xOAi6UEapQaFmVbHlKFSkw5gwOPQBZnGLQ4trWZOXBRE2EXiCtaGtIElpqNeJi7Zj50ZgvcmACz1HCb/s1600/DSC02398+-+C%25C3%25B3pia.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1449" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgl3L6KtTJPYQ0clV36ZKS4E9VyAMv9nQ9Fv39tVLW0OUbafgj07QCf6xOAi6UEapQaFmVbHlKFSkw5gwOPQBZnGLQ4trWZOXBRE2EXiCtaGtIElpqNeJi7Zj50ZgvcmACz1HCb/s320/DSC02398+-+C%25C3%25B3pia.JPG" width="289" /></a></div>
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<b>Helena Almeida</b></div>
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<b><br /></b></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVUaUZhDdqOpAtP8Xu-Yz3h9QogL2Iwn-S4RMN0Ye0wea13rkGcL9dWQcwmb_amJonwMLYEkt5ywhEfQbh1mw6MGHiiZOCFiIdObuewJhMkKnmPSiYuzdcgKQQvK7JqfomLFsw/s1600/helena-almeida-pintura-1_1200x300_acf_cropped.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="448" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVUaUZhDdqOpAtP8Xu-Yz3h9QogL2Iwn-S4RMN0Ye0wea13rkGcL9dWQcwmb_amJonwMLYEkt5ywhEfQbh1mw6MGHiiZOCFiIdObuewJhMkKnmPSiYuzdcgKQQvK7JqfomLFsw/s320/helena-almeida-pintura-1_1200x300_acf_cropped.jpg" width="320" /></a></div>
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<b><br /></b></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghxpuzurg_hsf7NVD-0KJrvUSuj8cILueBu4cZR8-HX16wiI0fxcuyT7ybXVNT_qbP-3oIobZNFwNxy78PsiXrDoorCs-SEEbtyA6QR0bxWoPs1u35_MtQvvQIJdHFo2oSNVcG/s1600/Helena-Almeida_Seduzir_2002-860x660.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="660" data-original-width="860" height="245" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghxpuzurg_hsf7NVD-0KJrvUSuj8cILueBu4cZR8-HX16wiI0fxcuyT7ybXVNT_qbP-3oIobZNFwNxy78PsiXrDoorCs-SEEbtyA6QR0bxWoPs1u35_MtQvvQIJdHFo2oSNVcG/s320/Helena-Almeida_Seduzir_2002-860x660.jpg" width="320" /></a></div>
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<br /></div>
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<b>Em dias de convívio, sobretudo nas sessões relativas às exposições de arte, ouvi e vi muitas vezes esta nossa invulgar pintora (que fez depois da fotografia e da mancha um mundo inovado, performativo) a </b><i style="font-weight: bold;">dizer</i><b> as suas palavras, por vezes como que invisíveis na visibilidade fotografada de escolhas em </b><i style="font-weight: bold;">performance. </i><span style="font-weight: bold;">Tudo desde os tempos da sua beleza, feita de modo avançado, e certa altura geométrica e luminosa e contrastada. Escrevi textos sobre esta amiga cujo enleio no mundo, na companhia do marido, arquitecto Artur Rosa, fotógrafo emérito que logo se ligou às urgências expressivas da sua companheira, em poses fotográficas que se desdobravam em atitudes na pintura a fingir, o azul cuspido da boca, os relevos de dedos pressionando grandes panos brancos, esticados e submissos perante a luz. </span></div>
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<span style="font-weight: bold;">Helena Almeida levou muito longe (até à Bienal de Veneza) a mobilidade criadora do corpo no espaço e da pintura espalhada pelo chão ou derramando-se da mão direita, enquanto a pintora </span><span style="font-weight: bold;">se dirigia para o fundo, o nada de uma parede branca, por exemplo, o papel enganador no clássico devaneio sobre o estirador. Toda esta obra, conceptual, mordaz ou em </span><i style="font-weight: bold;">paralítico</i><span style="font-weight: bold;">, fez de Helena Almeida exemplo de achados muito raros, certa visão de um mundo construído em cenas reveladoras de uma ideia, invisíveis e de súbito redescobertas pelo nosso olhar, entre o desejo e a percepção. Era a magia sagaz dos enganos e das simulações, passando pela geometria do papel, telas, espaços frios. E nem sempre isso acontecia entre Helena e a tinta. A certa altura os seus passos eram laterais a um pó negro, caindo rectilíneo no chão, escorregando dos dedos leves e dobrados. Pólvora, exclamou alguém. Podia ser terra fina. Mas a ideia da pólvora sublinhava o último minuto ao fundo, a explosão. Mas a sua morte não foi assim, A Natureza levou-a no dia 26 deste mês, Setembro, 2018. É sempre estranho que a luz de uma vida, feita de passos de descoberta e belas ocasionalidades, desapareça assim, por nada e para nada, embora seja nossa reflexão a que nos conduz à memória da vida, dos factos, das obras, sempre a envelhecer mas ao mesmo tempo voltando a anunciar, no quadro do futuro, o exemplo pronto a nos enlaçar em nossos próprios sonhos de amanhã.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-weight: bold;">Helena Almeida iniciou a sua carreira no final dos anos 60 e foi sem dúvida uma figura incontornável no panorama artístico português. É um caso bem singular no quadro desta nossa contemporaneidade, entre dois séculos e sempre certeira nas <i>tes</i></span><span style="font-weight: bold;"><i>e</i>s de cada imagem. A sua arte que mais passou pela fotografia e pelo gesto suspenso é um caso raro no plano da multiplicidade de ideias que a arte, no seu melhor jogo de enganos, nos oferece e nos orgulha além de todos os limites do pensamento. Um dia morremos e de nós fica o testamento de uma humanidade afinal refeita, dizendo a hora em gritos e silêncios de pedra.</span></div>
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<span style="font-weight: bold;">Com o mais interior sentimento da vida e da morte, por Helena / Rocha de Sousa </span></div>
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<span style="font-weight: bold;"><br /></span></div>
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www.rochasousa02.blogspot.com</div>Rocha de Sousahttp://www.blogger.com/profile/01147371530547244335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29200252.post-87888230829196288932018-05-23T14:03:00.001+01:002018-05-25T08:50:06.297+01:00NA HORA EM QUE JÚLIO POMAR MORRE A SUA MAGNÍFICA OBRA FICA SEMPRE.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4VgjalIM8omAPqwYUbBml1pTmy7zJyU0zuAlZ3S_E_7BmzQzmOnHXkRqPggJQ2_nDB7tkkWq92L1l0NWSTdlQ_sDWb77FP5gJ4DWIVR24pt1jlf_8pZ9p_KSPFKS9AoyAzpMX/s1600/J%25C3%25BAlio_pomar_19-06-2013_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="448" data-original-width="333" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4VgjalIM8omAPqwYUbBml1pTmy7zJyU0zuAlZ3S_E_7BmzQzmOnHXkRqPggJQ2_nDB7tkkWq92L1l0NWSTdlQ_sDWb77FP5gJ4DWIVR24pt1jlf_8pZ9p_KSPFKS9AoyAzpMX/s320/J%25C3%25BAlio_pomar_19-06-2013_2.jpg" width="237" /></a></div>
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JÚLIO POMAR</div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaN4s_xwNrDSooRLDzzf8qgNk5xo85c_PM6hYUW0OIcJvkcWUE29UzinnRq-rRDRXC0D6FPTtl8dZh34L6mIs5u2VdpGva8j5PWKLRy_dcLKW0VuaIzvhCeFgYsGMLTFJLo0-3/s1600/497526_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="811" data-original-width="1000" height="259" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaN4s_xwNrDSooRLDzzf8qgNk5xo85c_PM6hYUW0OIcJvkcWUE29UzinnRq-rRDRXC0D6FPTtl8dZh34L6mIs5u2VdpGva8j5PWKLRy_dcLKW0VuaIzvhCeFgYsGMLTFJLo0-3/s320/497526_1.jpg" width="320" /></a></div>
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O Almoço do Trolha</div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5Nia5u1CH4lDG-YBQ_fwg4RHXmu8Il89MKHDJra6TFdLIj04wnbtMRdTHXjo8HqzJFjMIiCOOdlbulw6Cg4ZJuyyOePTvlyBVlloY1jV8buF0W3tPWvy2dc04o8GmO1s77_or/s1600/DSC02181.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1582" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5Nia5u1CH4lDG-YBQ_fwg4RHXmu8Il89MKHDJra6TFdLIj04wnbtMRdTHXjo8HqzJFjMIiCOOdlbulw6Cg4ZJuyyOePTvlyBVlloY1jV8buF0W3tPWvy2dc04o8GmO1s77_or/s320/DSC02181.JPG" width="316" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Mais tarde, Pomar, misturava modos de formar</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
trabalhando o gesto e a memória de imagens à</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
flor da pele ou emergindo da fúria</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b>Não há espaço nem técnica para gravar aqui uma escrita digna deste grande artista, Júlio Pomar, um artista inteiro, que antecipava a História quer pela pintura quer pela escrita. E também pela palavra, em longas cenas de convívio, que todos apreciavam, ouvindo, contrapondo, abrindo caminhos que explicavam o seu modo de ver e de ser, a sua marcha pelas veredas da História, descobrindo a forma plástica em diversos sentidos de pausa e força, cavalos que corriam ao nosso encontro, carroças após um neo-realismo erudito, Maria da Fonte, o Almoço do Trolha, dezenas de anos depois sabendo traduzir essa estranha raiva que foi o Maio de 68 e um dia, em Lisboa, entre peles de animais nobres, as senhoras bidimensionais de Lisboa, moda de Paris, uma inquietude sensual que se plasmava ao jeito de um "jornal de parede".</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>«Celebrado por muitos como </b><i style="font-weight: bold;">"o pintor mais imediatamente</i><b> </b><b><i>talentoso da sua geração e o mais brilhante dos cultores do neo-realismo de 45", </i>Júlio Pomar está referenciado em todas as exposições e publicações onde se faz o balanço da arte em Portugal desde a segunda Guerra Mundiial.»</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Esta nota colhida na Internet deixa-me preso à memória que tenho desta cavaleiro do gesto e da mobilidade visual, entre cegueiras e deslumbramentos, cavando para além dos homens da terra e sabendo parar a tinta na grande batalha das misturas, metendo entre parêntesis uma coisa imóvel, celeste, um rosto de poeta, uma letra encontrada no caminho da sua energia mágica, tudo à mão (ou quase tudo) embora a sua fotografia dilatasse o próprio imaginário e mostrasse que a arte pode ser sempre imensa e esplendorosa sem o ferver actual das tecnologias que nos devoram a fingir que nos servem. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b> Rocha de Sousa </b></div>
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www.rochasousa02.blogspot.com</div>Rocha de Sousahttp://www.blogger.com/profile/01147371530547244335noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-29200252.post-92113863982684141362018-02-15T19:23:00.001+00:002018-02-15T19:23:43.101+00:00revista CRISTINA cancro REBECA<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #073763; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><b><br /></b></span>
<span style="color: #073763; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><b> </b></span><br />
<span style="color: #073763; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><b> QUE O AR SE PURIFIQUE SEMPRE</b></span><br />
<b><br /></b><b><br /></b><b><br /></b><b><br /></b><b>Cristina Reis, vedeta da TVI, arejada e gritante, apresentou ontem a revista de que é directora,</b></div>
<div style="text-align: left;">
<b>justamente chamada Cristina. Por muito que se estranhe, embora a artista se estivesse a referir</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJmwrIFLwk2-BNtMCDMF2i3hIwShh44BdHP0sEFu54K8_6qxkJye81tHoFl1nN4PUUNDDL9ykhw0UN-LLtw5WgGMBzR90OeTpaY527s_zSH103DhcOecE5ZCWKtozdLxvoQDeT/s1600/004.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1054" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJmwrIFLwk2-BNtMCDMF2i3hIwShh44BdHP0sEFu54K8_6qxkJye81tHoFl1nN4PUUNDDL9ykhw0UN-LLtw5WgGMBzR90OeTpaY527s_zSH103DhcOecE5ZCWKtozdLxvoQDeT/s320/004.JPG" width="211" /></a><b>a Rebeca, cantora portuguesa que sofreu de cancro e novamente, com estoicismo, foi atacada pela pela mesma doença, erguia e publicitava revista de hoje, CRISTINA, dizendo «está amanhã nas bancas. Penso que a hora e a situação não era para a forma usada pela Cristina Reis </b><b>embora a saibamos descontraída. Mas ela iria gritar, chamar de longe por alguém, rir-se, num </b><b>velório ligado porventura a pessoa amiga e conhecida.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Ontem, no programa que regia, Cristina Reis dizia: </b>«Fiquei sem chão. Era o último dia do ano e abri o meu mail. Tinha uma mensagem da Rebeca, a cantora portuguesa,<b> »Como é possível outro cancro? Ainda agora comecei a quimioterapia e, se estar sem cabelo é doloroso, os outros efeitos secundários são horríveis. As únicas pessoas que sabem são a minha família, alguns amigos próximos e agora tu».</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>A notícia é tratada com outras fotografias, na capa, no interior e dados sobre a cantora. Mas não haveria maneira de não se fazer (abertamente) publicidade à publicação, havendo a própria pessoa ou foto dentro da montagem? E se todos os pivots da TVI começarem a anunciar, entre parênteses, os seus paralelos profissionais? Discos, Livros, Trabalho num restaurante. Modas. Habilidades de alunos? Há aqui uma pontinha a falhar na deontologia. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b> Dizia um outro: «Não eeraaa neeceesssáriiiio.»</b><br />
<b><br /></b>
<span style="color: #cc0000; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;">A TELEVISÃO </span><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;"> NÃO NOS OBRIGA A NADA</span><br />
<b> </b></div>
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www.rochasousa02.blogspot.com</div>Rocha de Sousahttp://www.blogger.com/profile/01147371530547244335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29200252.post-69537571316103999942018-01-08T11:58:00.000+00:002018-01-24T15:07:18.890+00:00PRECISAMOS DE UM MILAGRE<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Sou um leitor assíduo de Clara Ferreira Alves. Quase não perco uma das suas crónicas no Expresso. No último número da revista, logo na primeira página como sempre, Clara brindou-nos com mais um belo texto que eu colocaria, nas minhas letras ou pinturas, com o já repetido título Desastres Principais. Ela repete o grito de uma sem abrigo de Nova Iorque, apelo brutal dito em plena rua sob uma temperatura de 23º negativos: "PRECISO DE UM MILAGRE" .</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Depois de uma pungente narrativa sobre aquela cidade, ruas vazias e cobertas de neve ou gelo; depois de abordar o problema odioso do comportamento dos ricos perante os mais pobres dos pobres; depois, ainda, de descrever os montes de cartão, peças de embalagens, restos de coisas desconhecidas, mantas, ruídos de sonos apavorados ou silêncios de gente ali dormindo (talvez tentando) e outros porventura já incapazes de respirar, Clara Ferreira Alves dá-nos a <i>ver</i> e a <i>ouvir </i>o grito de uma rapariga nova, envelhecida pelo terrível sofrimento desta vida sem abrigo, noites de inferno, tempo que só Deus poderia reconsiderar. </b></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>O grito </b></span><b style="font-family: georgia, "times new roman", serif;">repetia-se: <i>Preciso de um Milagre.</i> Precisamos todos, uns mais do que outros, à </b><b style="font-family: georgia, "times new roman", serif;">medida dos paradoxos e das conflitualidades do mundo e dos <i>desastres principais </i>que parecem estar prestes a expulsar a humanidade de algum discernimento colectivo e por último do próprio planeta, pelo destino próprio e </b><b style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">pela nossa ajuda demente.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Ainda cito o fim da crónica de Clara, porque esse direito lhe pertence e agora também a todos nós.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVOcxuTN703oMl-yCEkCn3nlZEyI_W3SCPYYxgbnBM0yiU-J5PicLED8BazFbzc4NMjDJmKrlCGuWl9YOssDwTGpQkuInG2LxBcUF_y9z5JCXXjM4HQiYTRG7oTZRiKOOkULFK/s1600/is+-+C%25C3%25B3pia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="130" data-original-width="261" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVOcxuTN703oMl-yCEkCn3nlZEyI_W3SCPYYxgbnBM0yiU-J5PicLED8BazFbzc4NMjDJmKrlCGuWl9YOssDwTGpQkuInG2LxBcUF_y9z5JCXXjM4HQiYTRG7oTZRiKOOkULFK/s1600/is+-+C%25C3%25B3pia.jpg" /></a></div>
<b style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><i>«Ninguém conseguiu ou quis resolver, ou tentou, o problema dos abandonados e vagabundos, os doentes mentais que Reagan resolveu despejar nas ruas e fechar os hospitais psiquiátricos, dos desempregados sem morada certa, dos drogados e alcoólicos, dos loucos de origem misteriosa, dos veteranos de guerra, dos negros, dos adolescentes e dos abusados sexualmente que fogem de casa, das mulheres violentadas e refugiadas nas ruas</i></b><b style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><i> de todos os que cairam em desgraça </i></b><b style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><i> e escaparam pelas malhas do sistema. (...) Muitos sem abrigo foram atirados para os subúrbios, despejados no tempo de Giuliani. Estão agora debaixo das pontes e nos vãos do Massachusetts ou de New Jerssy. Estão, finalmente mortos».</i></b></div>
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www.rochasousa02.blogspot.com</div>Rocha de Sousahttp://www.blogger.com/profile/01147371530547244335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29200252.post-43158086159756270862017-11-01T11:58:00.002+00:002017-11-07T19:22:20.333+00:00CÓDIGO PENAL OU A BONDADE BÍBLICA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMgMP_0phZPVFBkAFGl_TJu-rRcG4QgQpjEQ2_QLvfDkT-QCEUgEghDwmyQzIq-gP6LyfnEjSBUrf2glVrzatJgIXcDLehhmuBgHuv_BBSyTbVlz8DWgWTfGbJTUMZqXN30X9U/s1600/DSC01620.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="660" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMgMP_0phZPVFBkAFGl_TJu-rRcG4QgQpjEQ2_QLvfDkT-QCEUgEghDwmyQzIq-gP6LyfnEjSBUrf2glVrzatJgIXcDLehhmuBgHuv_BBSyTbVlz8DWgWTfGbJTUMZqXN30X9U/s320/DSC01620.JPG" width="132" /></a></div>
<b>MOCA ATENTA</b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<b><br /></b><div class="blogger-post-footer">second blog
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www.rochasousa02.blogspot.com</div>Rocha de Sousahttp://www.blogger.com/profile/01147371530547244335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29200252.post-85382820795766265342017-10-25T15:24:00.000+01:002017-11-07T19:24:07.398+00:00CÓDIGO PENAL, A BÍBLIA E A MORTE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi91hmdBtbGw9TyEtlV76fkgVrcYqwu5OotbkksmJQcHsG1T_96e0Ow4VNgghsgemj5VpasjRH1qHxI4xwFa4dqaC_xymZWalU78FnbW3QEohRnnCME_lbLpCT6rRReyRehThC8/s1600/DSC01193.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi91hmdBtbGw9TyEtlV76fkgVrcYqwu5OotbkksmJQcHsG1T_96e0Ow4VNgghsgemj5VpasjRH1qHxI4xwFa4dqaC_xymZWalU78FnbW3QEohRnnCME_lbLpCT6rRReyRehThC8/s320/DSC01193.JPG" width="240" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Portugal, com séculos de moldagens e sentenças religiosas ou aventuras culturais, tem por vezes entrado em colisão com diversos juizos retorcidos de cada tribunal, quer no plano dos direitos, que no espaço dos deveres. Tem havido juízes de valor e outros julgando através de retóricas fora da simetria do triângulo que integra a justiça.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Recentemente, perante o caso de uma mulher casada que cedeu aos apelos do adultério e que, posteriormente, foi espancada pelo marido com uma moca crivada de pregos, o juiz Neto de Moura, secundado pela colega Maria Luisa Arantes, </b></span><b style="font-family: georgia, "times new roman", serif;">redigiu, no </b><b style="font-family: georgia, "times new roman", serif;">Tribunal do Porto, </b><b style="font-family: georgia, "times new roman", serif;">o acordão de 11/10/2017, </b><b style="font-family: georgia, "times new roman", serif;">em termos hoje insustentáveis, </b><b style="font-family: georgia, "times new roman", serif;">como podemos avaliar pelo conteúdo no dito documento (Diário de Notícias | 24 de Outubro, 2017)</b><br />
<b style="font-family: georgia, "times new roman", serif;"><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="color: blue;">«O arguido, homem munido de uma moca dilacerante, foi condenado a um ano e três meses de prisão, pena suspensa na execução, por ter agredido a mulher com uma moca munida de pregos -- tendo em conta que esta teve uma relação extraconjugal.»</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b> </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b> <span style="color: #999999;">Estou a citar páginas do Diário de Notícias e do texto intitulado "Cultura do Machismo na Justiça "</span></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="color: #999999;"> <span style="color: blue;">São apontados vários acordãos em que o desembargador Neto Moura, do Tribunal da Relação do Porto, tem recorrido à desculpa da conduta de agressores domésticos, casos de agressão no quadro da violência doméstica.</span></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="color: blue;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="color: blue;"> ASPECTOS do ACORDÃO</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="color: blue;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b> <span style="color: blue;">«Este caso está longe de ter a gravidade com que, geralmente, se apresentam os casos de maus tratos no quadro da violência doméstica. Por outro lado, a conduta do arguido ocorreu num contexto de adultério praticado pela assistente. Ora, o adultério da mulher é um gravíssimo atentado à honra e dignidade do homem.»</span></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: blue; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b> «Sociedades existem em que a mulher adúltera é alvo de lapidação até à morte. Na Líbia, podemos ler que a mulher adúltera deve ser punida com a morte. Ainda não foi há muito tempo que a lei penal (Código Penal de 1888, artigo 372º) punia com uma pena pouco mais que simbólica o homem que, achando sua mulher nesse acto a matasse.»</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: blue; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b> «Com estas referências pretende-se, apenas, acentuar que o adultério da mulher é uma conduta que a sociedade sempre condena fortemente (e são as mulheres honestas as primeiras a estigmatizar as adúlteras) e por isso se vê com alguma compreensão a violência exercida pelo homem traído, vexado e humilhado pela mulher»</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b> <span style="color: blue;"> «Foi a deslealdade e a imoralidade sexual da assistente que fez o arguido X cair em profunda depressão e foi nesse estado depressivo e toldado pela revolta que praticou o acto de agressão, como bem se considerou na sentença recorrida»</span></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b> </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><span style="color: blue;"> O que se disse no "Diário de Notícias mais à frente, por Teresa Martinho Toldy sublinha </span>que não é suposto o juiz fundamentar decisões com base na bíblia. <span style="color: blue;">Em boa verdade, no caso em referência, </span>o que o juiz faz é legitimar a deia patriarcal de que o adultério é alguma coisa ligada à mulher, que é um ser pecaminoso. Nesta conformidade, que deveremos dizer aos assassinos cruéis do ilusório Estado Islâmico ou à cegueira sanguinária dos Talibãs, ensinando só as palavras de Alá às crianças, proibindo a música, o teatro e o cinema. Que farão essas pessoas a julgar, a ensinar, ou que intimidade consente no domínio privado à sua mulher de casamento. O mundo perde-se cada vez mais numa balbúrdia global, entre o fogo e as infinitas ondas que os tufões namoram, atirando o luxo da «honra humana» para as covas da peste por ela mesma produzida milénio a milénio.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Rocha de Sousa </b></span></div>
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CONSTRUPINTAR02
www.rochasousa02.blogspot.com</div>Rocha de Sousahttp://www.blogger.com/profile/01147371530547244335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29200252.post-52773103672840128192016-11-22T15:06:00.000+00:002016-11-22T15:06:14.689+00:00algumas declarações de ANTÓNIO BARRETO <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwCtmoe8VhIqb6fPmgIpyI1tPVevNzLkGZWor6NkLhQRgjB3yMy9UhQnl0yhRDoC5I2pBsFnbNZ9hafVfgMTHm55Wv3uhlR7crq9OuvhXF-OeYDpbD48_mCpnPjGDzckREePsp/s1600/images.jpg" imageanchor="1"><img border="0" height="205" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwCtmoe8VhIqb6fPmgIpyI1tPVevNzLkGZWor6NkLhQRgjB3yMy9UhQnl0yhRDoC5I2pBsFnbNZ9hafVfgMTHm55Wv3uhlR7crq9OuvhXF-OeYDpbD48_mCpnPjGDzckREePsp/s320/images.jpg" width="320" /></a><br />
<br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>algumas declarações de ANTÓNIO BARRETO</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>cientista social e cronista.</b></span><br />
<span style="color: blue; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><i>é meu intuito declarar aqui o grande apreço por esta personalidade,</i></b></span><br />
<span style="color: blue; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><i>intérprete da realidade portuguesa e dos valores nacionais e sociais</i></b></span><br />
<span style="color: blue; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i><b>que nos desenham e explicam. </b>Rocha de Sousa</i></span><br />
<span style="color: blue; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i><br /></i></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">perante o «desastre» da eleição de Trump nos EUA, linguagem corruptiva e de um excesso estranho, <b>Barreto declarou que a habitual arrogância da esquerda produz em geral <i>efeitos </i>com aquele recorte.</b></span></div>
<span style="color: blue; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i>esta frase, que me ocorreu tempo depois de a ler deve ser escrutinada sociológica e politicamente</i></span><br />
<span style="color: blue; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i><br /></i></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>OBSERVADOR: Afinal, Antóno Barreto é detentor de um percurso intelectual, o que remete certas declarações para um modelo de ambiguidade do pensamento (ontológico).</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b> <span style="color: #741b47;"><i>traduzido do inglês</i></span></b></span><div class="blogger-post-footer">second blog
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www.rochasousa02.blogspot.com</div>Rocha de Sousahttp://www.blogger.com/profile/01147371530547244335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29200252.post-66811642336997712362016-10-29T18:34:00.001+01:002019-10-08T12:32:08.676+01:00AS PALAVRAS DO MINISTRO DAS FINANÇAS ALEMÃO<div style="text-align: justify;">
<b>Não há palavras que possam comparar-se com aquelas que,mais uma vez o ministro das Finanças da Alemanha expeliu para as câmaras. Disse: «Dantes, Portugal fez um trabalho de excelente efeito, na gestão do país; agora vemo-nos confrontados com critérios de duvidoso resultado para 2016/17.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Como é que um governante desta notoriedade se atreve a dizer para as câmaras o que muito bem lhe apetece, sem que os assuntos tenham sido abordados em comissão e partilha, equilibrando-se com os contextos e a história e a cultura do respectivo povo?</b></div>
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www.rochasousa02.blogspot.com</div>Rocha de Sousahttp://www.blogger.com/profile/01147371530547244335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29200252.post-71680725777287607302016-06-26T17:28:00.006+01:002016-12-08T12:20:53.683+00:00A BREXIT MANIA ENTRE PERDA<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Andava toda a gente a remoer as decisões europeias e já a fina flor do Reino Unido lançava luz sobre uma certa promessa inicialmente feita pelo Primeiro Ministro: </b></span><b style="font-family: georgia, "times new roman", serif;">tratava-se do mais simples referendo atraavés do qual os nobres ingleses (todos) iriam dizer se queriam ou não permanecer na União Europeia.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Houve forte ruído em torno disso, mas o Parlamento do </b></span><b style="font-family: georgia, "times new roman", serif;">Reino Unido lançava luz sobre a promessa inicialmente feita pelo Primeiro Ministro, David Cameron: </b><b style="font-family: georgia, "times new roman", serif;">o que parecia ao simples cidadão, e apesar dos apertos de Bruxelas, a questão </b><b style="font-family: georgia, "times new roman", serif;">não parecia assim tão simples, mais ou menos como a dentada na maçã. Há dentes que sangram após essa atitude natural.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Um só dia depois do referendo, documentado nas televisões como uma bela lição de civismo, incluindo esse facto patético de dois velhos terem morrido após o acto de votar. A grandeza desta tragédia. Pois sim: eles haviam ouvido os debates, gente rangendo da pior maneira contra outra gente, campanha absurda que certamente aterrorizou muita gente: os tais velhotes, pelo menos. É que, durante a votação e a contagem dos votos o imaginários dos velhos ainda vivos deve ter-se encantado com os cenários, os grandes espaços cobertos de mesas lado a lado, rapazes e raparigas lado a lado,trabalhando os montes de papéis e outros, em fila indiana, passando as urnas brancas e pretas de mãos em mãos. Tais imagens abrandavam o nosso medo de estrangeiros e mostravam uma peça engendrada com requinte, como se no fim não houvesse senão um empate e um abraço entre todos.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Contra as bizarras sondagens ingleses (já se viu isso em eleições gerais), a contagem deu a vitória à saída da União Europeia, coisa que anda no ar desde as ofensas aos gregos em reuniões de trabalho.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Agora toda a gente, da esquerda à direita, anda por essa Europa fora a fazer ameaças de fazer também um referente: em Portugal, uma importante figura do Bloco de Esquerda gritou que faria um referendo se Bruxelas insistisse em manter sanções contra este país por décimas acima no déficit decretado.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Ora se este rapariga, enrouquecendo, fez esta ameaça de um cantinho partidário, bem se pode imaginar o que vão ser as negociações para consolidar a saída do Reino Unido, horas e horas de senhores cinzentos barafustando não tanto a saída mas a reconquista de um império já inexistente, ou seja, negócios</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>retomados noutra perspectiva, com mais liberdade e menos pressão burocrático. Talvez não passe de uma utopia mas os ingleses sabem tratar de si.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Pelo contrário, o que restará agora da Europa ou se revê num trato mais coeso e menos amarrado a regras cruzadas. Porque este espaço e 27 países não se pode tornar numa fortaleza medieval mas duríssima, flagelando a população no fundo das dos altos muros. Dentro, a polícia abre espaço aos carregadores de negócios, enquanto uma espécie de exército espreita as ruas contra os alucinados jihadistas que pululam, convertidos, por toda aparte e são bem capazes de se fazerem explodir no meio de uma praça, gritando Alá é Grande! Estão enganados com as oferendas (femininas) do céu para onde caminham os bocados das almas estilhaçadas. Todos eles já deviam ter aprendido a perceber que não há deuses bons e que oferecem afecto e mulheres meigas. Em todas as religiões a noção de pecado é maior ou menor mas mlenar, com ameaças de castigos sem nome. Todas são assim e o homem aprendeu a defender-se, não através do nem mas pela guerra e pelos genocídios.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>A Europa desta ignóbil globalização que estragou meio mundo, devia refazer-se</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">com os seus parceiros, jogando pacificamente, sem choques, as bolas de um bilhar simbólico. As soberanias não são mitologias: são a história, a civilização e a cultura. Amarrá-las sobre o bilhar, sem liberdade e sem trocas amistosas, é apenas apressar o apocalipso.</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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www.rochasousa02.blogspot.com</div>Rocha de Sousahttp://www.blogger.com/profile/01147371530547244335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29200252.post-47502576173852769672016-03-25T11:56:00.000+00:002016-06-15T19:52:24.239+01:00O MUNDO AGRILHOADO, MORRENDO EM FÚRIA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMGME6srvOpgs7dVUe2dhE2AvOMk3EH8nxKQE92ixpgVamdwOvFAdI22Qjo7oT4xt_h1CCe_ece8Kt-Lmkwdcd3FgdS0TGwZGw2XcMK-0WE5zy5Fk6qfRyIFoY3IwsvrwXMqvk/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMGME6srvOpgs7dVUe2dhE2AvOMk3EH8nxKQE92ixpgVamdwOvFAdI22Qjo7oT4xt_h1CCe_ece8Kt-Lmkwdcd3FgdS0TGwZGw2XcMK-0WE5zy5Fk6qfRyIFoY3IwsvrwXMqvk/s320/images.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Não me lembro de ter assimilado uma ideia nobre, concertada, harmoniosa da multidão a que chamamos Humanidade, nunca a paz e a harmonia de que falam os artistas, os poetas, os ditadores da Antiguidade e da contemporaneidade. Havia sempre problemas à minha volta: anos difíceis da vida dos meus pais, gente a prender centenas de operários da indústria transformadora da cortiça, pessoas isoladas no campo, trabalhando de sol a sol, muitas vezes roubadas por ladrões ou simplesmente assassinadas por resistirem timidamente. Em Portugal vivia-se sob a tutela de Salazar, ditador guardado em São Bento, incapaz de pensar o futuro apesar do império feito de colónias mal tratadas, para onde ninguém imigrava a sério, como fizeram nos anos 60, portugueses deslumbrados com a aventura da casa, do dinheiro, de trabalhar para os senhores da Europa e do mundo, já esquecidos que haviam sabido atravessar os mares (quando era natural fazer isso e descobrir terras), quase no patamar da verdadeira grandeza, aquela que permite viver bem e partilhar razoavelmente as coisas. Nada disso, pequenos em quase tudo na sua terra inicial, os portugueses desataram a fugir em todas as direcções, para o mundo em volta, trabalhando como escravos ou chegando a patrões. Hoje são os licenciados que partem, depois de estudos arrancados a custo de escudos e pobres bolsas e remedeio: já acabara o Império mas subsistia a memória da história dessa gente afinal trabalhadora, que enchia bolsas de imigrantes de um lado ao outro do mundo, mesmo em plena época de novas guerras no Afeganistão, no Iraque, no Paquistão, na Argélia, no Irão, entre Islamitas, Muçulmanos, Iraquianos, Talibãs, Xiitas ou Sunitas, crentes de Alá e inimigos dos Cristãos, os das Cruzadas, senhores, durante séculos, de grandes áreas do mundo, partes do planeta com a Índia, norte, centro e sul de África, américas latinizadas, para não falar do Brasil <i>explicado pelos portugueses </i>e dos Estados Unidos da América, Estados e Estados a Norte, mistura de raças e interesses acerca de um tal El Dorado, submissão dos Índios.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>De tudo isto, após séculos de Igreja católica apostólica romana, desaparecidas as não muito remotas civilizações da Grécia do Egipto, da Índia ou da China, desaparecidas como os Incas que falavam com o céu ou simplesmente transformadas pelo engenho tecnológico e demoníaco da genérica civilização ocidental, aquela que (mesmo em grande avanço) se envolveu com a Alemanha em duas guerras mundiais, sob o horror nazi e os campos de concentração e o holocausto, judeus presos e mortos ao que parece porque podiam competir com a «raça ariana», mito daquele cabo de guerra, Hitler, que teve de apagar corpo e alma com uma cápsula de cianeto.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Passaram várias décadas de aparente paz e desenvolvimento, a Alemanha e os tecnocratas da austeridade passaram a apertar uma já agrilhoada União Europeia. Por aqui todos tinham ajudado a criar um Estado mítico, Israel, senhor de si e dos outros, ensinando o mundo que, a partir de agora, com gente como o Daesh e os atentados de homens-bomba</b></span><b style="font-family: georgia, "times new roman", serif;">, uma academia do horror que nos obrigará a aprender a "viver com medo2. Diz ajuizadamente Clara Ferreira Alves na sua crónica de hoje:<i> «Nos campos de refugiados, na degradação e na humilhação, novos radicalismos se formarão com outros nomes. A integração desta população de apátridas que só tem o Islão como pertença impossível.»</i></b><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><i><br /></i></b></span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b></b></span>
<br />
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<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6KIUMMdTN7_kFYmiltbPjuOnbY5XkmWkyyP-pgCAMzNfMpVhVhz_WDIpxp5oLq0eh4WAz3vT-mJFeR2mPT67jHHyJpx4q8NLaJA62rw2p2MqnFxfMcnMIMGkadzo7nWCl3Ipo/s1600/images+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6KIUMMdTN7_kFYmiltbPjuOnbY5XkmWkyyP-pgCAMzNfMpVhVhz_WDIpxp5oLq0eh4WAz3vT-mJFeR2mPT67jHHyJpx4q8NLaJA62rw2p2MqnFxfMcnMIMGkadzo7nWCl3Ipo/s320/images+%25281%2529.jpg" width="320" /></a></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; font-style: italic; text-align: center;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><br /></b></span></div>
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<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Temos aqui, de facto, um problema radical. Terrorismo Islâmico, que não brotou de nenhuma doença divina, começo nma rede de roubos, emboscadas, mistificações. Allah desceu furiosamente à Terra com a maior vontade de aplicar regras brutais, irracionais, aos homens que o amassem e que matassem em nome Dele, acedendo a um céu Total, com ofertas femininas virginais, símbolo aberto do que a mente obscura deles tornara, na terra, vítimas assimétricas das burcas, dos xailes, dos escondimentos, e de penas por pecados fundamentais. Sujeitas, em grandes áreas, ao corte do clitóris, podem vir a ser punidas, por adultério, com a morte à pedrada, na Praça Pública. Os guerreiros Jihadistas tratam os vencidos com a degolação, numa ritualidade difícil de encontrar nas épocas mais remotas. E o ESTADO Judaico ISRAEL, encravado numa zona que a Inglaterra e a França escolheram, imposta aos palestiniamos, sabe esperar por tudo isto com as suas próprias guerras e o seu medo. Rompe compromissos, implanta Gaza, constrói muros, declara que nunca consentirá na instauração de um próximo Estado Palestiniano, embora esta gente seja dali e tenha o direito a trabalhar e a morrer ali, entre pedras, poeira e plantas secas.</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>A Turquia, candidata à Europa mas ainda não julgada apropriada pelos altíssimos deificados tecnocratas dos gabinetes neo-europeus, é contudo um país tampão (no caso dos refugiados vindos da Síria e outras terras lavradas a sangue). E então, a austera e mitigante Europa, sem pudor, cortejou a Turquia, pela sua especial posição geográfica para se encarregar de travar mais vagas de emigrição, deportando os despojados de injustificada ânsia. A Turquia aceitou receber para tais ensaios de novos holocaustos, empresa sórdida, a quantia de três mil milhões de euros, cuja vida e fortunas ninguém sabe onde irá parar.</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Diz Clara Ferreira Alves. <i>«Entretanto, a Grécia e a Itália sucumbem ao peso que a Europa atiçou ou malbaratou, as do Afeganistão e Iraque, da Líbia e Síria.»</i> Obama, apesar da sua entrevista à revista ATLANTIC, lamentando o comportamento dos parceiros Cameron e Sarkozy, foi liminarmente ludibriado. E a Nato? E a ONU? Aqui, Clara escreve sumariamente: <i>«O que é, hoje, o Oriente?» (...) «A que Médio Oriente do século XX ainda se dá existência? Esse Médio Oriente terminou ou foi terminado. Israel não é Israel. É hoje um Estado acossado e dominado politicamente por conservadores e </i>zelotas, <i>com um primeiro ministro que tem a certeza de que a Palestina nunca existirá.»</i></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><i>O Daesh talvez seja invencível. Vamos esperar, no medo, que a sua própria o eliminará. Haverá então outros refugiados, gente degradada, a humilhação formará novos imigrados e os Messias voltarão para mistificar o futuro e um deus novo, todo poderoso.</i></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Rocha de Sousa</b></span></div>
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www.rochasousa02.blogspot.com</div>Rocha de Sousahttp://www.blogger.com/profile/01147371530547244335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29200252.post-2535355027912124892016-02-09T12:17:00.001+00:002016-10-29T17:05:39.274+01:00TUDO VAI MUDAR ANTES DA MORTE DO PLANETA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIYwZnxKpvzQLPI4ed_Qoudu96G5w_y2iXUl45w4XIUQ64B7liiRq_UyVKVl-od0NseiMw29hrOvRjLFfRK0KsON2jYHZq5v5FapIQVo1JEROjshlJ3NhwlwP0XocNE9xCtRQq/s1600/IMG_3311.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="201" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIYwZnxKpvzQLPI4ed_Qoudu96G5w_y2iXUl45w4XIUQ64B7liiRq_UyVKVl-od0NseiMw29hrOvRjLFfRK0KsON2jYHZq5v5FapIQVo1JEROjshlJ3NhwlwP0XocNE9xCtRQq/s320/IMG_3311.JPG" width="320" /></a></div>
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<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">As grandes cidades, após milénios de fausto e negócios de batota, criando vícios de toda a espécie, escravatura, sequestro, violação de crianças e brutais roubos por todo o planeta, o dinheiro escondido por aqui e por ali, empresas mamutianas emigrando de latitude em latitude, besuntando de restos tudo o que sobrava das falências e dos retornos, tudo isso define agora uma coisa que se chamava planeta Terra e onde milhares de espécies viveram e vivem, comendo-se entre si. Os países estão em guerra, o Médio Oriente arde todos os dias e o Daesh corta cabeças, promove atentados pelo chamado mundo civilizado, quer invadr sobretudo a Europa, depois o mundo, enterrando cabeças degoladas e atirando os corpos para o meio do asfalto ou para o fogo dos desertos. Nada disto tem sentido, sob o comando das altas tecno</span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">logias, aviação sofisticada, vasos de guerra, Assad sempre empoleirado na sua fortaleza, Putin afagando-o, Czar moderno que faz luta-livre e passa por altas portas douradas, além da datcha que não mostra e dos barcos em que passeia. Bush não foi preso pela guerra que mentirosamente justificou com estranhas bombas atómicas que nunca ninguem viu. Hussein foi enforcado. O Iraque ficou orfão, com lutas inenarráveis entre xiitas e sunitas, além das outras etnias que colam aos jihadistas. Um dia chegarão todos a toda a Europa, que já começaram a invadir, preferindo a poderosa Alemanha, e lutanto numa praça de Colónia, aproveitando raparigas para esbofetear e violar. A grandeza da Alemanha estremece, é preciso repovoar o mundo com mais senso. Mas antes, com esta gente a atravessar o Mediterrâneo, é preciso obter direitos germânicos, ter bom tratamento, casa, segurança social. Porquê? Nada disto vale a pena porque faltam cem anos para um meio afogamento do mundo inteiro. Xiitas e Sunitas terão de combater debaixo de água, mesmo com guelras de abrótea.</span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNI03gnClodIpZyVEzcdRkFh4VsItqqy6qdb4edAU7WRZay-CLxTB5NmWRXjzzGYMhyphenhyphenSgw2fBdqvmUIIi63ZMXDxHEYzyQ8DHJVxtUdtgWbMdp8mcJDS5n81P2zMSfOkOZCR7n/s1600/ambiente.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNI03gnClodIpZyVEzcdRkFh4VsItqqy6qdb4edAU7WRZay-CLxTB5NmWRXjzzGYMhyphenhyphenSgw2fBdqvmUIIi63ZMXDxHEYzyQ8DHJVxtUdtgWbMdp8mcJDS5n81P2zMSfOkOZCR7n/s1600/ambiente.JPG" /></a></div>
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<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Eu nunca pensei fugir de Portugal, emigrar, ser rico na Suiça. Estive numa guerra que houve em Angola, era a guerra de libertação em nome da independência. Desisti, estou velho, as velhas casas caiem aos bocados produzindo belas «instalações». Os cargueiros dão à costa, mortos suspensos das amuradas. E a marinha de guerra varre o Mediterrâneo em paz, salvando meninos, meninas e velhos. As mulheres que se desenrrasquem com as suas burcas e as bóias ao pescoço. Mas a Alemanha, que gostaria de ter tomado enfim toda a Europa, tem de a partilhar com 11 milhões de foragidos e meia dúzia de califados.</span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfrwVsiKjdpphiS6xTCrFrOZeMNLbmaKXKukS2mPulNy5gQlUQjRU32kjm7eRHlVp_drJaxRBpfLUpHjnhwc5p_mNyyKhpZcfAifIVKCUyCyPZZVzcPYJDyVBCHN0ora99EowB/s1600/IMG_3335.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfrwVsiKjdpphiS6xTCrFrOZeMNLbmaKXKukS2mPulNy5gQlUQjRU32kjm7eRHlVp_drJaxRBpfLUpHjnhwc5p_mNyyKhpZcfAifIVKCUyCyPZZVzcPYJDyVBCHN0ora99EowB/s320/IMG_3335.JPG" width="320" /></a></div>
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Portugal,o mais antigo reino da Europa, fechou as praias e recebeu os cadáveres de ferro, além de corpos humanos sem fim. Mudou de Governo e a Comissão de Bruxelas não gostou. Todos os bichos das bolsas e dos mercados rangeram os dentes. Costa, o primeiro ministro português, cortou parte do seu orçamento e ofereceu molduras douradas ao Bloco de Esquerda. O PC perdeu votos, entrou para o apoio ao governo (a fingir, mais ou menos) e fala do alto de uma torre (Jerónimo) contra os capitalistas, os blocos de riqueza, as novas teorias da austeridade. Costa quer resgatar cortes. Viu-se logo batido por todos os lados, ainda por cima rodeado de bancos roubados ou em perda.<br />
A Europa, que em breve vai ser abocanhada pelos Árabes e Estado Islâmico, insiste nas regras. Nada de consumos, de compras, de <i>déficits</i>. Agora é como dizia Lutero, retirando os bonecos religiosos das paredes das capelas. Reuniões duram meses, semanas, o Costa vai ter que raspar as gorduras com as quais pretendia rejuvenescer Portugal, dando-lhe banhos de mar ao sol do Verão. Mal sabe ele que as praias vao desaparecer e que os donos do Norte da Europa, invadidos pelos gelos derretidos, terão de emigrar para o sul, lado a lado com <i>pigs</i>, ali por Marselha ou, se calhar, pendurados dos multibancos da Grécia. E todos os sistemas do Centro, Esquerda e direita, vão desaparecer no regime enviezado (com z), que tem a vantagem de riscar o espaço na oblíqua e misturar ricos e pobres, na grande partilha das belas casas com as favelas importadas do Brasil. </div>
<div style="text-align: justify;">
A Inglaterra, poderosa, terá à vista os telhados dos casinhotos revivalistas e os lords vão procurar asilo na Escócia, subida com uma hidráulica famosa, toda feita na clandestinidade. Portugal apresenta rachas junto a Espanha. Há quem diga que o enorme espírito de Saramago, saneador por excelência e Nobel por mérito de <i>carpintaria </i>está de picareta astral em punho dando corpo à Jangada de Pedra. Os Açores insistem que devem colar-se ao Algarve, em Pleno Atlântico e que o Panteão pode passar para Madeira, bem fixa ao fundo e capaz de ser regida por 30 ou 40 anos de cada vez.</div>
<div style="text-align: justify;">
A <i>jangada</i> tem uma vantagem: turismo livre e liberdade frente à congeladora Europa, seus tratados absurdos e seus <i>orçamentos de pedra</i>. Ninguém aí sobreviverá sem abelhas nem galinhas. Peixes fogem, o trigo será por cotas miseráveis. Muitos russos emigrarão para a antiga República Alemã Oriental. Entretanto acabará o futebol, os jogadores utilizados para fabricar pão (em contas) e os iates serão vendidos, dois a dois à Suiça, últimos ricos, ficando o resto a pagar taxas para a Segurança Social. Nas Igrejas serão produzidas mantas para suprir a hipotermia que se torna endémica cada vez mais. Todos os ditadores de África vão ser presos e fuzilados em jeito dominó. Todas as cidades com mais de vinte andares de cimento armado, serão reduzidas a dez andares (até r/c, além de replicadas em zonas mais ou menos equidistantes por esses campos fora. Nunca mais poderá haver um velho habitante solitário de uma solitária aldeia.</div>
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<i>Sousa Carneiro lendo <b>Rocha de Sousa</b></i></div>
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www.rochasousa02.blogspot.com</div>Rocha de Sousahttp://www.blogger.com/profile/01147371530547244335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29200252.post-71178157924167405992016-01-04T15:37:00.002+00:002016-01-12T10:55:42.568+00:00UM PAÍS APRISIONADO NAS GRADES DO MUNDO<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIDgkObL6S_fKHI1o8sRMq4vWHzcxlisg81qKMEvnVXllY-9O_P7bx5p4D0qyn2JU_sJx19JGo_7Ren-s3V6nRIG7-jUKJff9F-HZK9L6htKXwm7bCnT0o-kp4FIfEkbBluHDA/s1600/imgres.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="208" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIDgkObL6S_fKHI1o8sRMq4vWHzcxlisg81qKMEvnVXllY-9O_P7bx5p4D0qyn2JU_sJx19JGo_7Ren-s3V6nRIG7-jUKJff9F-HZK9L6htKXwm7bCnT0o-kp4FIfEkbBluHDA/s320/imgres.jpg" width="320" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvrfVDLikei2tTCLX39qdzdPIAX-0FQRtc73I8Aq08dZpXME-nkZWJEVp5HQXp1YuH6Y7gwkNc_No8Zyh4GEUNGPt9S1mznx2iOoowfvZXJ7tW06fciP7ZERV7mp-jp6W5xGwd/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvrfVDLikei2tTCLX39qdzdPIAX-0FQRtc73I8Aq08dZpXME-nkZWJEVp5HQXp1YuH6Y7gwkNc_No8Zyh4GEUNGPt9S1mznx2iOoowfvZXJ7tW06fciP7ZERV7mp-jp6W5xGwd/s400/images.jpg" /></a></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">Velho e quase enterrado no excesso de uma civilização entretanto contaminada por todas as pestes antigas e modernas, esqueço-me do que disse e desejaria ainda dizer. A chamada crise baralhou tudo até ao abismo. E já estávamos inse</b><b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">ridos na Europa a que tinhamos aderido com esperança. Mas a Europa não é,</b><b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;"> entretanto, um espaço de solidariedade, de novas e respeitadas fecundações. Quase inerte perante os luxos das suas instalações na Bélgica, cavaqueando propostas por vezes cintilantes mas que os grandes grupos parlamentares chumbam liminarmente, a «União Europeia» parece esquecida dos seus tratados, todos eles cada vez mais carecidos de remoção ou aperfeiçoamento, a fim de que </b><b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">não se tornem fomento de totalitarismos e outras pestes. Porque muitas coisas mudaram, a idade dos paises difere muito entre si, e a Alemanha (apesar das suas fecundações e peso económico) quase dirige, convoca e adia, apressa e repete fórmulas, cada grupo de trabalho está por ela atempadamente tocado seja para o que for. Ignorando-se a perigosa grandeza das tecnologias mais avançadas, sobretudo as da comunicação, e a inchada globalização que nivela tudo, absorve tudo, movimenta excessivamente empresas, energias, fronteiras em perda. E isto perante a convulsão de todos os roubos e conflitos em curso, o que deveria implicar outra vigilância e um <i>atendimento inicial aos refugiados. </i>Nada daquilo<i> </i></b><b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">a que se assistiu durante estes últimos tempos, vendo morrer milhares de pessoas no Mediterrâneo, deixando que os especuladores lhes comessem todas as quantias possíveis e empurrando-os, com barcos super-lotados, para as águas frias. E eles, os que se salvaram em maioria, começaram a tomar como gare de partida para a Alemanha os países a que chegavam, Itália e Grécia. Isto não podia ter acontecido assim. Tinha que haver acordo com os países de partida para identificar, coordenar e embarcar de forma segura aqueles que tivessem fortes razões para fazer a passagem. Ou eles ou a Alemanha julgavam que tudo podia caber ali, com uns grupelhos por aqui e por ali, no bem melhor que houvesse. </b><b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Agora tudo está ensarilhado, é preciso técnicos de recepção, novos lugares, melhores distribuições, previsíveis retornos a países recuperados, como a Síria que já devia estar ocupada por forças da ONU, vindas de todo o mundo, Assad reformado, a reconstrução em curso, enquanto houvesse meios de tratar do Daesh, que tem a força que tem porque as etnias e religiões politizadas nunca tiveram mais do que uns turistas já em fuga.</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<b style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOL3tP41OYEQzxm4MZlz5X9gzJ_zM7bi-kg72LzRFt-SK_xYAouw1VE9uyUdSIGprsz33exfkht4lo_E_jJpTjWoqVF0o_bD-HxWCPkMn_yhEyzOYjdSbSe2g75AOqjLbGhUpx/s1600/DSC_0003+%25281%2529.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOL3tP41OYEQzxm4MZlz5X9gzJ_zM7bi-kg72LzRFt-SK_xYAouw1VE9uyUdSIGprsz33exfkht4lo_E_jJpTjWoqVF0o_bD-HxWCPkMn_yhEyzOYjdSbSe2g75AOqjLbGhUpx/s1600/DSC_0003+%25281%2529.JPG" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<b style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<span id="goog_270356943"></span><span id="goog_270356944"></span></div>
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www.rochasousa02.blogspot.com</div>Rocha de Sousahttp://www.blogger.com/profile/01147371530547244335noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-29200252.post-7627066584623416222015-11-17T15:25:00.000+00:002015-11-17T15:25:04.978+00:00MITOLOGIAS DA POLÍTICA E GOVERNOS ADIADOS<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDItagLvvFwpJyInJy2bhbLyMQ2uK_l1YknT93Ioo702ZiDAWnz-ICkPID5VWkHVHm-J9JNK5GeL2LiOh89BlxF8h-gD2fKss9Gx2cr0ACDv91Nw6Nu8ARJ5QZOClEI5csdxlX/s1600/th+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDItagLvvFwpJyInJy2bhbLyMQ2uK_l1YknT93Ioo702ZiDAWnz-ICkPID5VWkHVHm-J9JNK5GeL2LiOh89BlxF8h-gD2fKss9Gx2cr0ACDv91Nw6Nu8ARJ5QZOClEI5csdxlX/s1600/th+%25281%2529.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
Presidente Cavaco Silva</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><br /></b></span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Em Portugal, entretanto inundado por programas de televisão em regime de continuidade sobre os atentados acontecidos em Paris pela mão Daesh, as eleições legislativas já ocorreram há um mês, tendo o governo minoritário de Passos Coelho sofrido o efeito derrubante de uma moção de censura. O partido socialista, que, a seu tempo, aceitou complexas operações para apear António José Seguro (secretário geral do Partido) a fim de realizar uma linha eleitoral em que concorria àquele lugar António Costa (na altura presidente da Câmara Municipal de Lisboa). Após um tempo <i>infinito</i>, entre debates e movimentos vários, António Costa ganhou largamente o lugar, arrebatando-o a Seguro. Não parece bonito, mas naquele tempo muita gente achava pouco substancial a argumentação política e de projecto da parte de José Seguro.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Só perto das eleições legislativas António Costa se pôs a caminho, registando-se nas sondagens iniciais que lhe eram muito favoráveis, na zona da maioria absoluta.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>O governo da Coligação continuava afagando um vago sucesso depois de troika e abordava a necessidade de reformas estruturais, sobretudo no aparelho central do Estado, agilizando sectores e formas de abertura a novas relações com as feridas do país. Não houve, contudo, senão um papel redigido por Paulo Portas, umas folhas que tivemos oportunidade de ler e que não tinha qualquer dote sequencial e orgânico no sentido de uma verdadeira reforma do Estado. Dir-se-ia que o autor se esquecera do assunto e apressadamente enunciara umas duas dezenas de linhas indicadoras. Ninguém se dispunha a considerar isso um projecto e reforma, nem os cortes nas contas públicas como uma via certa e de conexões funcionais para a tão almejada reforma. Só se verificaram, um pouco mais para o fim da legislatura, certas <i>medidas </i>pontuais, qualquer coisa como «esta medida de Janeiro passa a ser tomada em Março», «aquele nível de subsídio passa do nível x para um aumento y de 0,9%»</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Este governo caíu e os seus líderes (com aliados) mostraram grande azedume. O partido Socialista, quer baixara a sua fasquia ao ponto de perder votos perante os da Coligação, tratou do caso em sucessivos golpes negociais com o Bloco de Esquerda e o Partido comunista, além do Partido Os Verdes, procurando obter uma maioria na Assembleia da República, algo mitigada entre programas alheios e o seu próprio programa. Foi um trabalho invulgar, talvez uma experiência de todos em novas partilhas, mas os membros desses partidos não entraram ara membros do futuro governo do Partido Socialista. Um golpe de prudência perante navegações de risco e uma forma de tratarem à rectaguarda os apoios à gestão do governo (de novo negociada, em casos que fossem além dos já estabelecidos).</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Alguns disseram que era golpe, outros que estava dentro das regras constitucionais, o país dividia-se ao meio. Seja como for, no primeiro embate na Assembleia, ainda era fácil prever que frutos se obtenham. E o resto ficaria a dever-se ao Presidente da República. O Presidente torcera o nariz e »desertou» até à Madeira, onde ainda se encontra à hora em que escreve. E, curiosamente, o Costa, ontem à noite na televisão, explicou o sentido da sua <i>reforma</i> com exemplar limpidez, tranquilo, exemplificando a mecânica dos arranjos. E hoje as pessoas andavam agitadas: porque o residente falara, de longe, num governo de gestão que comandara durante 5 meses. Cinco meses nesta hora, com a Europa que temos e as crispações que vão pelo mundo, é coisa não menos que bizarra.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Imagino que o Presidente chega hoje. Amanhã vai ouvir mais gente, bancos, sindicatos, pescadores, gestores qualificados. Por aí. Depois as forças Armadas, penso, porque Holande está em guerra com os jihadistas e não sabemos se o Partido Comunista ou a Catarina já se converteram ao islamismo radical. Será que no terceiro ou quarto dia, ainda o Presidente ouvirá o Conselho de Estado? E se eles estão infiltrados</b></span><br />
<span style="font-family: georgia, times new roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: georgia, times new roman, serif;"><b><br /></b></span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b></b></span>
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<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz3CbzWwtsgk93JY6gv4l_HRVr4I3W1ogEqw4QcHxQJMZTNjlE8qjdCCb8EDdTFvF880S5-rQ32jUWMGzYvIM3BmGNrHuSIdjOoBb-TFPrBrZcsX4IFFgGujRNIZ2ymxNfn9Yv/s1600/th+%25282%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz3CbzWwtsgk93JY6gv4l_HRVr4I3W1ogEqw4QcHxQJMZTNjlE8qjdCCb8EDdTFvF880S5-rQ32jUWMGzYvIM3BmGNrHuSIdjOoBb-TFPrBrZcsX4IFFgGujRNIZ2ymxNfn9Yv/s1600/th+%25282%2529.jpg" /></a></b></span></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><br /></b></span></div>
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<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"></span></div>
<div class="blogger-post-footer">second blog
CONSTRUPINTAR02
www.rochasousa02.blogspot.com</div>Rocha de Sousahttp://www.blogger.com/profile/01147371530547244335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29200252.post-26398831102667565942015-10-22T09:25:00.000+01:002015-10-22T09:25:06.535+01:00MAIORIAS ESTÁVEIS NO LIMITE DA COSTA FALÉSIA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLoSTWe8-6-d1U5ZBRauyKHOmq9zFiKFKy21hILrW2w1lcIqw_6GGriRmj-cm1jEGnbQ6L5nE7Dw80UFS9IQWHKuEoBEKCyh12ExKyo61N_wzYRGbMqLBPk-nSOAB-xfowcWVD/s1600/th%252B%2525281%252529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLoSTWe8-6-d1U5ZBRauyKHOmq9zFiKFKy21hILrW2w1lcIqw_6GGriRmj-cm1jEGnbQ6L5nE7Dw80UFS9IQWHKuEoBEKCyh12ExKyo61N_wzYRGbMqLBPk-nSOAB-xfowcWVD/s400/th%252B%2525281%252529.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Acabou um ciclo, dizem; temos de voltar e escolher as novas luminárias do novo ciclo. Em boa verdade, o país, Portugla do nosso esquecimento, está em vias de ficar mais deserto no interior, afundando o Algarve em mais betão, mais passeantes vindos de toda a Europa, Américas, Médio Oriente, Índia, China, Eritreia.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Neste mesmo Outubro de 2015, os portugueses foram chamados às urnas (não estou a falar dessas nem a chorar o 1º de Novembro). Acabou o tempo do governo de Passos Coelho e foram escaladas as eleições nacionais: gastando um tempo imenso e mal temperado de estudos, mensagens políticas, sessões de debate sereno, voltou tudo ao mesmo: o governo de Passos, A COLIGAÇÃO, que é uma forma um pouco secreta de diluir os dois partidos implicados, não engraçou muito com demasiada exposição, descansou, planeou e tratou de algumas armadilhas, ficou a ver os austerizados passando e só se atirou ao lobo nos escassos e mal organizados debates desta fase. Deu tudo mal para aqueles que se julgavam na frente da maratona, sobretudo o partido Socialista. Com tanta fome de verdadeiro poder, os socialistas andaram em sondagens de ouro, a par do silêncio bondoso dos coligacionistas. Chegou, enfim, a hora das arruadas das quais Passos se defendeu bem, conciliando o seu discurso de «palavras sobrepostas» com os lamentos dos pobres e algumas palavras soezes.</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG2HkodO3PLECFWwAsPoLy3q8TXjRczaqHoVCGQKEo6JH9wexVhjQcoRhrKf-e3Hnqt2DsPcFYA_klsdPmamF__HGaGkVOdVeegOfihBo3drmYP8GKxlEtHSjHIstrgYNFc9cM/s1600/transferir.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG2HkodO3PLECFWwAsPoLy3q8TXjRczaqHoVCGQKEo6JH9wexVhjQcoRhrKf-e3Hnqt2DsPcFYA_klsdPmamF__HGaGkVOdVeegOfihBo3drmYP8GKxlEtHSjHIstrgYNFc9cM/s1600/transferir.jpg" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi7Em6bgUcR_MYLKa-W1vlyLlS9pPBBJtkRo-lJHBh3e37HNPy9ihqWYDPvucDSMAnXtN7upDbKXHVlvX6pYJWRJqp_9VVphuKEbgMmcS_8cOXV4xuB7Qopo0WFKS80-cFXf2K/s1600/transferir+%25282%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi7Em6bgUcR_MYLKa-W1vlyLlS9pPBBJtkRo-lJHBh3e37HNPy9ihqWYDPvucDSMAnXtN7upDbKXHVlvX6pYJWRJqp_9VVphuKEbgMmcS_8cOXV4xuB7Qopo0WFKS80-cFXf2K/s1600/transferir+%25282%2529.jpg" /></a></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>________________________________________</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>E tudo acabou (para começar dias depois) com umas estranhas abadas de votos. Aqueles que já não vão em simbolismos radicais, indo votar branco, ficaram em casa e <i>cacarejaram</i> durante a noite do grande espectáculo, coisa que nem a Teresa Guilherme saberia gerir (o que não quer dizer que seja boa a sua gestão) nem a Cristina Ferreira gritaria melhor (o que não significa que essa apresentadora grite bem).</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8XHpvC_awRCoR3Vdm-cVpI8fgoFPFx7YjomLNt-hCqR3iRRbRZAAY15CCRQWongIXmqEEtcltQqTiaV74ZMOEwwx33S2fHfjMod7CtzQj4-9pK39PG6b9VW_U3lz8JULsqxDU/s1600/transferir+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8XHpvC_awRCoR3Vdm-cVpI8fgoFPFx7YjomLNt-hCqR3iRRbRZAAY15CCRQWongIXmqEEtcltQqTiaV74ZMOEwwx33S2fHfjMod7CtzQj4-9pK39PG6b9VW_U3lz8JULsqxDU/s1600/transferir+%25281%2529.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Os senhores da coligação, que passavam por ser os vencedores com maioria absoluta, perderam 700.000 votos (foi um modesto corte em nome da Troika) e tiveram de pousar na terra da maioria relativa. Os senhores socialistas, comandados pelo António Costa (que viera substituir <i>democraticamente </i>o jovem Seguro) não passaram dos 32% e perderam perante os coligados, que <i>ficaram senhores de um osso</i> relativizado mas razoável.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>_______________________________________</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjialiy6nY2iJv2UtEAmu0UKVMLybN2QKfcKdnPlW3zDnqlERZGkhTIsj5p1-JmK5RZ_vH-vLlL2d62pgTF4foqi7hk6d-fdx5_3pHDhAPlFwLB84c6Gl3lbqHYD6yaUtc-_MFo/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjialiy6nY2iJv2UtEAmu0UKVMLybN2QKfcKdnPlW3zDnqlERZGkhTIsj5p1-JmK5RZ_vH-vLlL2d62pgTF4foqi7hk6d-fdx5_3pHDhAPlFwLB84c6Gl3lbqHYD6yaUtc-_MFo/s200/images.jpg" width="173" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPO_nDkPOH8369S9KGijEh20lURnS02RJyPluJ1TC2qnCZgJu5tf2-oPg5lIlfAaGjTP0WtAjoOKhACIAVUO8wCm9TNUKGj_Kqr_oe_AEMlUPMFXRhxD0vrQGB4FCbmnUXJfo9/s1600/transferir+%25283%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPO_nDkPOH8369S9KGijEh20lURnS02RJyPluJ1TC2qnCZgJu5tf2-oPg5lIlfAaGjTP0WtAjoOKhACIAVUO8wCm9TNUKGj_Kqr_oe_AEMlUPMFXRhxD0vrQGB4FCbmnUXJfo9/s1600/transferir+%25283%2529.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Vieram os do Bloco de Esquerda, com as suas duas meninas Catarina e Mortágua, e <i>fizeram-se ao bife</i>: mais que duplicaram o seu eleitorado e como que <i>piscaram o olho</i> ao Costa, um caso (pensou ele) verdadeiramente histórico nestas <i>quentes esquerdas</i>. O BE arrecadou 19,9/% de votos. E o hirto Partido Comunista-PEV (uma outra coligaçãozita) <i>incendiaram</i> a memória de Jerónimo (chorando por Álvaro Cunhal) com a módica meia-tinta de 8,25 % de votação.</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">________________________________________</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivMzzC-8Fyu1ks56nD0B-YTAJuoZJz3CoCdBW3xX1Xl7uqIVjEU0bPrb8Lqg_SoKaw9YJf4hRjfHvE_QTPND70mnZoAJQm2GB71zSmtLSIhYd5r3x3bGW1HxnY7jrRY9E-Cntg/s1600/th.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivMzzC-8Fyu1ks56nD0B-YTAJuoZJz3CoCdBW3xX1Xl7uqIVjEU0bPrb8Lqg_SoKaw9YJf4hRjfHvE_QTPND70mnZoAJQm2GB71zSmtLSIhYd5r3x3bGW1HxnY7jrRY9E-Cntg/s1600/th.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Pensava eu, e outros como eu, que este resultado ainda segurava, por algum tempo, A COLIGAÇÃO PSD/CDS. Porque o partido mais votado apresentaria o seu líder ao presidente da República para que este o indigitasse à formação de governo. Situação frágil mas conhecida. O Passos foi à vida sem ser indigitado mas com o recado de estudar a formação do governo. E pensou: o meu segundo cenário vai para o Costa, embora também esteja fraco.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Fraco? Já andava a namorar o Bloco de Esquerda, para formar uma nova maioria à esquerdina, coisa que não houvera nestes cenários pós-25 de Abril. Namoraram duas vezes e foram visitar pela primeira vez a <i>casa do Passos</i>. Passos estava com a alma deslavada e atirou-lhes com vinte papelinhos integrando pontos para juntar aos do Costa. Ora o Costa estava mais interessado noutra vitalidade. E lá foi para enviar o roteiro geminável à coligação. Não deu em nada e o Passos cuspiu para a televisão que esta atitude não os levaria a nada e nem iria volta a reuniões com o PS. Recebeu o plano e escandalizou-se: «Isto é o programa de governo do PS, feito pelo Centeno». Acabou-se. E já o Costa vinha à televisão explicar a dinâmica mais mobilizadora do Bloco de Esquerda. Explicou os pontos acordados, contando também com a discreta presença do PC.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>O locutor questionou: «Mas como é que o senhor resolve a posição desses partidos que não querem o euro, nem a Europa, nem a Nato, nem o Tratado Orçamental». Costa sorriu: «Tudo resolvido. Eles garantiram que nada reivindicam a esse respeito, guardam na gaveta, podemos confiar. Nem é o programa deles que funciona, é o nosso em justos acertos».</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>O entrevistador abriu muito os olhos e mandou o Costa para outra entrevista.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Cavaco sabe o que fazer porque (diz) montou quatro cenários. Um deles vai resultar. E ele pensa nos estranhos presidentes que o vêm substituir na contenda para a escolha (provável) de um idoso catedrático de direito, há mais de uma década comentador político de televisão.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Pedi ao Goucha para supervisionar este texto. Disse-me, afunilando os dedos, falta um pouco mais de sal, senhor professor... Pensei que esta salada intriguista, sonsa, em que nada inspira confiança, talvez empurre mais emigrantes para as calendas, aumentando os abstencionistas para uma ordem de 100% e grandes bolsas geridas pela Santíssima Trindade de três troikas.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy7Gl8NbdjJGVvmciMFJ3ECYGOtLDk0mwO5d6GGUBN-x015z3Lop63iRkIDpPKYNIcM_UeDAHKn69PSoUvtgWsSDPnpbf56xyACXFUdd_TYB0w0UpcTbajgdDlFgYoHDlq7CQi/s1600/images+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy7Gl8NbdjJGVvmciMFJ3ECYGOtLDk0mwO5d6GGUBN-x015z3Lop63iRkIDpPKYNIcM_UeDAHKn69PSoUvtgWsSDPnpbf56xyACXFUdd_TYB0w0UpcTbajgdDlFgYoHDlq7CQi/s1600/images+%25281%2529.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
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www.rochasousa02.blogspot.com</div>Rocha de Sousahttp://www.blogger.com/profile/01147371530547244335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29200252.post-49604804043004811422015-10-12T18:11:00.001+01:002015-10-16T08:12:52.724+01:00COSTA PINHEIRO, FALECIDO ENTRE O EXÍLIO E A IMIGRAÇÃO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY4YrIx7B_Ux81KBd8sPD2XcLJJJJXL2AZuhoOcfJB-IUmCXiWv9oyUDmlv5JO8ztdVMLqANJIARfAD_e7ZEPp__kLeAJOYyfOwXGhZb5FpJiKXqxtWOa9pAVKigCnb57Ki53r/s1600/costa_pinheiro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY4YrIx7B_Ux81KBd8sPD2XcLJJJJXL2AZuhoOcfJB-IUmCXiWv9oyUDmlv5JO8ztdVMLqANJIARfAD_e7ZEPp__kLeAJOYyfOwXGhZb5FpJiKXqxtWOa9pAVKigCnb57Ki53r/s320/costa_pinheiro.jpg" width="295" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiwyuFbJVEY50tueyD5wP0nu14QhJGtgGMMZmet0oHgLRXe-uQegVnIQB1ADWmAJcVlwBW7VYQhkAWzvjzTN7ECakY7EAxwiJOR_cljVg7EOfm-38VXh6NFTnYr1A6qsb1pnw8/s1600/transferir.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="237" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiwyuFbJVEY50tueyD5wP0nu14QhJGtgGMMZmet0oHgLRXe-uQegVnIQB1ADWmAJcVlwBW7VYQhkAWzvjzTN7ECakY7EAxwiJOR_cljVg7EOfm-38VXh6NFTnYr1A6qsb1pnw8/s320/transferir.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Eu gostava dele, mesmo sem ter a certeza de o conhecer e tendo trocado um monte de palavras com os seus óculos a brilhar. Depois disse-me que as pinturas chamadas de Reis eram a lembrança da nossa História e apareciam-lhe das cartas e dos livros e dos sonhos de criança. «Não, não sou nem um imigrado nem um artista votado ao exílio. Os que emigram procuram empregos, cidades e escritórios. Eu não tenho nada disso.» </b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Andávamos por ali, ás voltas, na exposição do KWY, como no livro de Herbert o Hélder, aquele que se chama OS PASSOS EM VOLTA e é uma obra prima da literatura portuguesa.</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_1r-B27KWfkuV18L8pw60P6teaecGx7HXjGjzbouVl5SMihQq-0DjMmn7QTMJmlEAK0r0Dk9CPovuBCziWhUs6jMjj2XYVH-E-lxJ5Sfk5V3Y2Cvf7gYAUgYWu7IG70tTL-gH/s1600/th.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_1r-B27KWfkuV18L8pw60P6teaecGx7HXjGjzbouVl5SMihQq-0DjMmn7QTMJmlEAK0r0Dk9CPovuBCziWhUs6jMjj2XYVH-E-lxJ5Sfk5V3Y2Cvf7gYAUgYWu7IG70tTL-gH/s1600/th.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Costa Pinheiro morreu em Munique, com 83 anos. Aqui mesmo dois quadros dele dedicados a Fernando Pessoa, <i>génio incontestável. </i>Lembro-me do que ele disse nessa linha de desocultações: «<i>A imaginação domina o corpo. E o corpo vive equilibrado com as emoções e os sentimentos naturais.» </i>Fernando Pessoa podia ter dito algo assim, no seu «Livro do Desassossego».</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIvkhON062SGIGh9LVMvwGDaXkW5F0PfVCkhRs7pj2r9XdHzDjyAe6SfvYCAoS-pwGx5GuXP8r_UzhKolcsX3txcW6BVjXRepthatXrQRtTJeWM1cmSs1CCeRLvQhNgakYTKCI/s1600/DSC_0003.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="236" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIvkhON062SGIGh9LVMvwGDaXkW5F0PfVCkhRs7pj2r9XdHzDjyAe6SfvYCAoS-pwGx5GuXP8r_UzhKolcsX3txcW6BVjXRepthatXrQRtTJeWM1cmSs1CCeRLvQhNgakYTKCI/s320/DSC_0003.JPG" width="320" /></a></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>A frase-lema de Costa Pinheiro: A imaginação é a nossa liberdade.</b></span></div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">second blog
CONSTRUPINTAR02
www.rochasousa02.blogspot.com</div>Rocha de Sousahttp://www.blogger.com/profile/01147371530547244335noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-29200252.post-23952261385129355762015-10-06T17:37:00.002+01:002015-10-07T16:14:53.501+01:00A MULHER QUE NOS OLHA DE FRENTE E VÊ: futebol, miudezas da fé, televisão de novelas e publicidade, política atrapalhada, a morte em casa e o império perdido<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVYpjZEsfBGzCyTga81poMZrn9qmBHZzRklKhIi-Zp8oAYRm6B7GerNV4d6MVxFszBTVuLOox1vtXv5h-fPZTia8B69ke-EHeRagzyuXX15s7-3AVDbnel82xiCladJcoX7503/s1600/th+%25284%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVYpjZEsfBGzCyTga81poMZrn9qmBHZzRklKhIi-Zp8oAYRm6B7GerNV4d6MVxFszBTVuLOox1vtXv5h-fPZTia8B69ke-EHeRagzyuXX15s7-3AVDbnel82xiCladJcoX7503/s1600/th+%25284%2529.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #f9f9f9; color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px;"><b>*Há vários anos que me sinto enganado no curso anunciado da nossa verdadeira história, porque nos tolhem os passos, dos anteriores até aos posteriores, e tão lento me fazem ser que só me restam imagens abaixo desta, deusa do Loge.*</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Vou ao sabor do que me ocorre. </span></b><br />
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Começo pelo passado dia 4 de Outubro, </span></b><b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">domingo, 2015: foi dia de eleições legislativas,Portugal, depois de sondagens favoráveis à coligação PSD/CDS, que governou o país sob um horrível clima de compressão, entre cortes impiedosos nos vencimentos e nas pensões, altos níveis, vagas de emigração, altas percentagens de desemprego, vagas de emigração, mitos da utopia europeia sob o rigor assimétrico da Alemanha, miséria, suicídios, greves, sobras de riqueza entre aqueles que nunca se mostram como podem ganhar 100.000 euros por mês no mesmo país onde o ordenado mínimo pouco passa dos 500 euros.</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Não vou contar a miséria da queda do Império, do tempo da ditadura, dos "retornados" de África, feridos ainda hoje sem o devido ressarcimento, populações a quem tudo foi roubado, empurradas para a Metrópole através de uma ponte aérea e à mercê de hotéis, pensões, albergues, casas de família. Dizem-me ao ouvido que Portugal conseguiu um feito notável ao resgatar cerca </span></b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdoBeT9Lsw2psxHqSdpwo6SfwZtrZzDXTpDt4Nh5dqk4vlL1qTuOcCJ5I-SFXkvx4NBJF4NLzuCa_b3wWlhEBecsAU9zDjm-4uxi5nGBxRUfagRLRmAa3xvZ9IhXAXV-O5YBkZ/s1600/Retornados1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="259" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdoBeT9Lsw2psxHqSdpwo6SfwZtrZzDXTpDt4Nh5dqk4vlL1qTuOcCJ5I-SFXkvx4NBJF4NLzuCa_b3wWlhEBecsAU9zDjm-4uxi5nGBxRUfagRLRmAa3xvZ9IhXAXV-O5YBkZ/s320/Retornados1.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">750.000 cidadãos, integrando-os em pouco tempo. Quem me sopra assim ao ouvido é um velho amigo daquele almirante careca que desarmou toda a gente, baralhou as forças armadas já desautorizadas, trabalhou a favor de um Movi- mento que tinha a benção de Leste mas deveria, em vez de arrebatar de forma totalitária o poder, teria sido melhor que o partilhasse com os outros. Falo de Angola, onde os próprios cubanos abancaram para ajudar o governo pouco sabido em guerra guerrilheira e tinha já os sul-africanos subindo pelo terri-tório. Os cubanos combateram, empurraram a malta do sul e ficaram também à espera de retornar a Cuba, tratando de se pagar com carros, carrões e carri- nhos, ou fábricas quase inteiras. Vieram sem custos. Depois daquele tempo, al- guma oferenda haviam de receber "Retornaram" a Portugal, estiveram em hotéis pensões, tiveram subsídios e receberam a boa televisão metropolitana e a política gritada, com arruadas, sem faltar a<i> direita e a esquerda.</i></span></div>
</div>
</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></b>
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Mas não é bem disto que me apetecia escrever algumas notas:</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Das eleições ocorridas no domingo, a coligação que estava no governo voltou a ganhar a maioria (por absurdo que pareça). O PS, que andou sempre mozambúzio, enleado num secretário geral muito jovem e sem verdadeiras ideias de projecto, José Seguro, acabou por se fracturar numa complexa luta por aquele lugar, António Costa contra Seguro. Perdeu Seguro mas as tendências internas do partido misturaram caldeiradas requentadas e foram para as eleições com um bom método de Costa mas ainda sem capacidade interventiva e científica. A coligação não tinha senão as ideias da espinha do peixe, o programa era esse, chupar a espinha, em perfeita estabilidade, até porque havia dinheiro emprestado pelos mercados (mais dívida) e um cus-cus de vapor económico, embora houvesse acabado a troika. Enquanto a Europa se fechava na fascinação da ordem, da regra, do poder da Alemanha, na mania dos gregos em terem ainda o seu Olimpo, o direito a escolhas, coisas menores que lhe valeram uma enorme malhada humilhante na reunião com uma espécie de mutantes da grandeza e da escassez azeda.</b></span><br />
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Ontem à noite, os canais de televisão, embora sem prescindir do futebol e dos respectivos marretas, debateram os resultados e voltaram aos dados constitucionais, chegando a propor que se escolhesse a maioria pelo aumento de votos à esquerda (mas não de deputados), ao contrário da geografia matemática que mandavam as regras e o bom senso. O PS não é da mesma esquerda que o Bloco de Esquerda e amanhã talvez apresente um papel de serviço. Senhores do Olimpo, que futuro há para nós nesta tormenta de gente insana ou neste pánico quase suicida?</b><br />
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></b>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTjhCPRyyYYvJNKy70wEMLrO1QndxIyLxvLEs2tEfI93azFhKubfigVWZiGZvu0-4KPxqTAOiqCUs7HpcIrFI4SFCvRVYzyHpj5sA2Qn6AqSBLmyS-pfTGN8ShK2WrULFoIIE5/s1600/Mort%25C3%25A1gua.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTjhCPRyyYYvJNKy70wEMLrO1QndxIyLxvLEs2tEfI93azFhKubfigVWZiGZvu0-4KPxqTAOiqCUs7HpcIrFI4SFCvRVYzyHpj5sA2Qn6AqSBLmyS-pfTGN8ShK2WrULFoIIE5/s1600/Mort%25C3%25A1gua.jpg" /></a></div>
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></b>
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> <span style="color: #990000;"> <i>Mortágua em nome do BE+PS</i></span></b><br />
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></b>
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> As diferenças são tão notórias que é impensável advogar aquela linha para essa duas áreas. Nem com o resto. E a balbúrdia instalou-se, amainou hoje, mas os resultados vão encalhar em várias assembleias de guerrilha, porventura com mais eleições a meio da legislatura. Se então reaparecer a troika, sairão do país mais 500.000 jovens sequiosos por mais dinheiro, menos campo e mais mitologia urbana , tropeçando em euros.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Devem ter todos cuidado com os refugiados, não porque eles sejam feras, mas porque são nações, por vezes pequenas nações, adoçadas o melhor possível à nossa cultura e antiga história. A Alemanha tem a RDA vazia, onde pode criar um novo mundo de mesclas, mas vai regando a terra seca da perdida solidariedade europeia e finge desconhecer que as cheias e as intempéries têm agora uma escala avassaladora, anunciando que os continentes de grandes dimensões têm afinal potencialidades para revitalizações enormes e nunca um destino de infinitos esvaziamentos..</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihHF8kPZnZaVQtzLC-YNpJeRZBS8r76X5g3fUwydVpmqByqv4_SaaA1q3SeBi_l84GkeKadjcrcNViOjMpAox4wE1rjBuKv0I0ieia6rbW_8sG-Dt_tboowrR9dDPBZ0H6trkH/s1600/dEBATE-750x422.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihHF8kPZnZaVQtzLC-YNpJeRZBS8r76X5g3fUwydVpmqByqv4_SaaA1q3SeBi_l84GkeKadjcrcNViOjMpAox4wE1rjBuKv0I0ieia6rbW_8sG-Dt_tboowrR9dDPBZ0H6trkH/s320/dEBATE-750x422.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Portugal não é a formiga <i>pig </i>que anunciam os lordes do norte, e outros mais ou menos. Portugal é um país que desbravou muito mar e abriu terras ao futuro, deixando por lá marcas e gente de assinalável sentido da aventura, da busca e das trocas comerciais. Da lonjura da Ásia às pontas do Brasil, da África ocidental e oriental até à Índia, o nosso sangue e o nosso engenho ainda sobram enquanto memória e nações. O oceano rodeia toda a nossa fronteira virada a oeste e dispomos de uma área marítima (que muitos nos querem retalhar) capaz de ainda ter petróleo e que alberga, de certeza, vastos campos de investigação geológica, biológica, entre o que se desconhece nas grandes profundidades; pode assim ajudar-se a salvar quem é, incluindo a deter a degradação do planeta como o homem tem vindo gananciosamente a fazer, queimando o ar e alguns apenas pensam o país como a verdadeira"jangada de pedra" que Saramago inventou, impossivelmente eterna e imperdível.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>A humanidade tem ensandecido cada vez mais, deixando-se arrastar pela invenção tecnológica e, com ela, empolar os efeitos colaterais, maléficos, da globalização.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Mas falando de coisas caseiras e quase inenarráveis:</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>1. Um canal português de televisão produziu, entre muitas outras, uma novela intitulada MULHERES. Era um trabalho bem feito, um pouco amassado nas repetições formais e de mobilidade. Tratava o problema da vida de vários casais e pessoas, no âmbito profissional do imobiliário, duas empresas, uma de mulheres a libertar-se do baixo jogo comercial. Curiosamente, entre os primeiros episódios, as actrizes faziam um depoimento sobre o sentido da sua entrega e qual o seu projecto de vida. Isso foi depressa abandonado. Os casos eram interessantes e rodados com simplicidade, a despeito dos problemas humanos e sociais que emergiam em certa progressividade.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTl-0mic6iOoXlB25DPgzvWPoO-MpA_877j_Ewnc9ZNPQWg4KJumbVtjmUdkdBgX9-tX7knooFkY-SGlEcIXTdBVdvdHNk8jKZ-LTMQvV6ZHbvTmh_vT0cgN4R8oUGvBzvGY7g/s1600/th+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTl-0mic6iOoXlB25DPgzvWPoO-MpA_877j_Ewnc9ZNPQWg4KJumbVtjmUdkdBgX9-tX7knooFkY-SGlEcIXTdBVdvdHNk8jKZ-LTMQvV6ZHbvTmh_vT0cgN4R8oUGvBzvGY7g/s1600/th+%25281%2529.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Ora esta curiosa novela passou para o fundo da noite e depois, embora fosse quadricularmente bem organizada, a televisão produtora resolveu desligar tudo para a ponta da semana: ou ao sábado ou ao domingo, recordando planos anteriores obsessivamente antes do tardio genérico, aliás com publicidade no declínio mal «avisado» do retalho breve da semana. Estes abusos (do seu próprio trabalho e dos actores) são cada vez mais frequentes na televisão portuguesa, para a qual parece que ninguém aponta a necessidade de lhe restituir verdadeiros planos deontológicos e a devida legislação formal ou punitiva.</b></span><br />
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Faz rir, no entanto, saber-se hoje que a Instituição que trata da atribuição dos prémios Emy nomeou as nossas pobres MULHERES para a hipótese de receberem um daqueles galardões.</b><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>2. Este caso fez-me estudar problemas paralelos: e são brutalidades contra o bem estar e a boa comunicação de entretenimento (já que não passam disso).</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Um outro canal da nossa prolixa televisão, começou por somar telenovelas em horas depois dos noticiários da noite. Por último, a par de outras novelas de outros canais, tudo por cima de tudo -- e tudo encravado ao "segundo" por cortes gerais de publicidade -- o canal a que nos referimos já acumula cinco capítulos até cerca da uma hora da manhã, uns cortados ao meio, outros colados aos seguintes, chegando mesmo a apresentar no fim a notável novela IMPÉRIO, cortada num pequeno revisionamento e em mais duas metadinhas atravessadas pela famosa publicidade que concorre, assim proposta, para delitos domésticos de faca e alguidar. Dada a impressão em que os próprios intervenientes se embrulham na sequência programática cada vez mais, até a actual REGRA DO JOGO (brasileira), sendo um objecto assinalável, acaba estropiada na malandragem em grande gritaria e com tanta gente em campo (por vezes)</b></span><b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> que apetece encurtar com um breve perfume <i>Done </i>contra seu próprio modo de ser.</b><br />
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></b>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKzxM1HhpnMOm9ttBMkQEqwlmiigea28KrElIQUVyTdIxi0IgF_GW7dd_QHCERftyZMOSIdXjfuXAUIp_DCMZjtkq4zj9GvXKK6dl5kJIHUbhX6hMqM-VS9rA9hlOJNdRNsnT3/s1600/bragacor270814.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKzxM1HhpnMOm9ttBMkQEqwlmiigea28KrElIQUVyTdIxi0IgF_GW7dd_QHCERftyZMOSIdXjfuXAUIp_DCMZjtkq4zj9GvXKK6dl5kJIHUbhX6hMqM-VS9rA9hlOJNdRNsnT3/s320/bragacor270814.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Noutros campos, o futebol é um dos maiores factores de doença colectiva que alastra pelas televisões. E não me refiro apenas aos jogos, esses mesmos cada vez mais rebenta pedras e menos bamboleia, tudo brutal e custando milhões. A indústria de homens para a bola chega a ser chocante nas assimetrias e no horror das maningâncias de dinheiro, honorários e muitas outras despesas.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Algo de semelhante, mais sofisticado, pago de fora, acontece com as indústrias da comunicação audo-visual ou só de som (se fosse possível refrear a montagem de «utilidades» no mesmo objecto de consumo). As redes sociais corrompem a natureza humana (quanto mais se sabe mais se insiste) e os processos comunicacionais queimam consciências, limitam os tempos de lazer ou trabalho. Cada rapariguinha, cada rapaz, além dos homúnculos a deslizar ecrãs e senhoras castigando teclas com a ponta dos dedos, têm várias máquinas como ardósias a seu lado, no banco do jardim. Enquanto dedilham uma, as outras esperam. Serão os amanhãs que cantam?</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Só sobre o nosso dia a dia, na cidade, sobram casas, taxas, impostos, erros de construção e fios acumulados sobre as portas por causa das zonas e dos meos, sabe-se lá que mais entre tubos da água com cem anos, que se rompem, e esgotos incapazes de susterem as cheias vasculares, inundando de fezes e água barrenta as belezas da Avenida da Liberdade, do Marquês de cima abaixo, não é?</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinO8Lnzs9r-RF3cnJyOoUWXPKmbQhZu1dYC5UcpU3OOW9Nmgt7zl7u1mEBr3bJyd1uokN0d0_Ro4ViPb3LkH7doXuUdpk02QeNercxNWJrJS3B3pj1MrDp49x7f3DEppah0LpO/s1600/th+%25283%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="178" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinO8Lnzs9r-RF3cnJyOoUWXPKmbQhZu1dYC5UcpU3OOW9Nmgt7zl7u1mEBr3bJyd1uokN0d0_Ro4ViPb3LkH7doXuUdpk02QeNercxNWJrJS3B3pj1MrDp49x7f3DEppah0LpO/s320/th+%25283%2529.jpg" width="320" /></a></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Lisboa nunca será assim, felizmente</b></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b></b></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
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CONSTRUPINTAR02
www.rochasousa02.blogspot.com</div>Rocha de Sousahttp://www.blogger.com/profile/01147371530547244335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29200252.post-56678764828109166102015-09-08T15:32:00.000+01:002015-09-12T16:10:25.203+01:00O NOVO TEMPO DAS TRÁGICAS MIGRAÇÕES<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgERH5R3vYoPLUkTvLCSOGamTNsBh03824DyKD8LlI6yfhXdAJKS9g0gxclLmKixboSU3Mjmc2b0ulLFTZmC_PtgDpSCOrHTVt2X6RUfrDs9yT4TdRNFB1wF9Mx2ygfD-sXesz1/s1600/is+%25282%2529+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="272" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgERH5R3vYoPLUkTvLCSOGamTNsBh03824DyKD8LlI6yfhXdAJKS9g0gxclLmKixboSU3Mjmc2b0ulLFTZmC_PtgDpSCOrHTVt2X6RUfrDs9yT4TdRNFB1wF9Mx2ygfD-sXesz1/s320/is+%25282%2529+%25281%2529.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Deus ou o Horror?</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Há dias, ao ver cenas indescritíveis das marchas desamparadas de ondas de imigrantes, após a retenção sem nome das pessoas na Hungria, lembrei-me de ter escrito: "Ninguém sabe se Deus existe e de que morte padece o Homem, crente do nada". A percepção das vagas humanas que se metiam em barcos de borracha e tentavam atravessar o Mediterrâneo, morrendo metade pelo caminho, concentrava-se depois nas chegadas às costas da Itália -- um monte de mulheres, crianças e homens, tropeçando nos próprios passos, a morte na alma. A grande Europa, que ainda há bem pouco tempo juntava eminências da finança e da política para julgar os <i>«pigs» </i>gregos, zurzindo os ministros daquele país da forma menos cortez que já se viu em situações assim, por razões colossais, capazes de assombrarem os santos, pareceu não ter-se dado conta do que estava a acontecer nas suas <i>barbas</i> e nem um fio de força humanitária sobrou das suas assembleias e grupos <i>encarcerados </i>de trabalho ou decisão. Nada parecia estar a acontecer, nem no auto-proclamado Estado Islâmico, nem nas terras queimadas da Síria, com uma guerra que produz milhares de mortos e deveria ser parada em nome da decência civilizacional. Campos de refugiados da Síria já existem há anos em varios sítios, a Jordânia que o diga, e o símbolo trágico de Yarmouk devia tirar sono a alguns senhores políticos do norte da União, padecida de si mesma, esses que desconhecem as horas e trabalho a sul e a história que alguns povos dessa zona gravaram na memória do mundo.</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>De súbito, por mar e por terra, mais dezenas de milhares de imigrantes surgiram de todos os lados, visando estabelecer-se no norte da Europa, nomeadamente na Alemanha. Alemanha, essa, que pediu então a solidariedade dos outros povos europeus, gregos também -- pode imaginar-se -- e engalanou gente para receber os refugiados da guerra Síria, sobretudo, enquanto alguns protagonistas da fuga, bem avisados, chamavam a atenção de outros companheiros para o facto de, nas diferentes multidões, terem eventualmente viajado jihadistas activos, infiltrados que poderão, nos países de chegada, garantir uma ideia menos pacífica do futuro, a desencadear no paraíso do euro.</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0Hl-Xpxp6AzV2ZpUleRGiys_QEvHZVjGp9Dv1xzh078lwGsQubE9t9Jwt9vy1o_0In62w3oyjd5jhTPHhh_c1pkD0ZutZcxKjEmBUESY_cCIvkapAXH-6SVTYJOYjbUSSLcns/s1600/banksyaylan10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="233" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0Hl-Xpxp6AzV2ZpUleRGiys_QEvHZVjGp9Dv1xzh078lwGsQubE9t9Jwt9vy1o_0In62w3oyjd5jhTPHhh_c1pkD0ZutZcxKjEmBUESY_cCIvkapAXH-6SVTYJOYjbUSSLcns/s320/banksyaylan10.jpg" width="320" /></a></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><i>Esta imagem do menino morto na praia, à qual uma revista associou o holograma de uma menina que saúda o espaço e o amor, num gesto incisivo, do coração, é hoje um dos mais trágicos símbolos das viagens em fuga, contra a guerra, a chacina e todos os totalitarismos emergentes ou sedimentados desde há muito.</i></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><i><br /></i></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><i><br /></i></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxOVf5kqHT2Bl9i1xDda9S7voOWM77kQ4djvd-hvRclbfe9GW4JWtdeyh6_hoVrr8QKnHEYMVXm64KMD-_C7qmCYJ3EvXK_eV7jfZi26vJr9QUpYGPY9_LrDLlHGBt_uPxwXba/s1600/is+%25284%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="236" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxOVf5kqHT2Bl9i1xDda9S7voOWM77kQ4djvd-hvRclbfe9GW4JWtdeyh6_hoVrr8QKnHEYMVXm64KMD-_C7qmCYJ3EvXK_eV7jfZi26vJr9QUpYGPY9_LrDLlHGBt_uPxwXba/s320/is+%25284%2529.jpg" width="320" /></a></i></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Muitos povos, ao longo dos séculos, produziram diásporas imensas. Portugal é um país com mais de oito séculos de existência e sempre emigrou para longínquas partes do mundo, onde fez valer o seu direito ao trabalho e ao respeito pela sua condição. A História das Navegações Portuguesas marca o próprio desenvolvimento dos conhecimentos sobre a Terra, Continentes e Culturas. Nada disso poderá ser apagado, continuando a ensinar, mesmo na actualidade, muitas linhas de saber sobre migrações, sustentabilidade dos territórios, emigração, imigração integrada. Mas o que está a acontecer com as actuais migrações, sobretudo da Síria e das zonas onde o Estado Islâmico faz a guerra em completa barbaridade, não é um ideal de descoberta e de esperança. É particularmente um vasto impulso de fuga, sobretudo em direcção à Alemanha, na presunção de que o trabalho para todos, incluindo os direitos humanos, estarão todos ali, assegurados e sem racismo. O país vai acolher 800.000 refugiados. A catástrofe alarga-se em vários sentidos, pensa-se que até ao insuportável, e é certo que nas zonas de guerra há ainda, pelo menos, cerca de 11 milhões de pessoas esperando uma oportunidade de sair em direcção ao norte.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4PP5q1V9WWr5qPuxcWBlgyzQJ2UjcuIldF_ykcfPG2INvxVCDova3uimmCDEHPmJwg-GfyFboE5tfHYJEzLered_9e-_jz5DiRWG2Okf1071-aF2s72720nLOlGTbYkNFGmQ6/s1600/is+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4PP5q1V9WWr5qPuxcWBlgyzQJ2UjcuIldF_ykcfPG2INvxVCDova3uimmCDEHPmJwg-GfyFboE5tfHYJEzLered_9e-_jz5DiRWG2Okf1071-aF2s72720nLOlGTbYkNFGmQ6/s320/is+%25281%2529.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Não há razões, nem humanitárias, nem culturais ou religiosas, para que toda a gente acossada por alienados do poder, genocidas profissionais, tenha que rumar em direcção à Europa, apesar do déficit demográfico desta. A Europa, aliás, está a reaprender a solidariedade, porque a União com que sonhava está praticamente congelada em regras e orgãos especiais. Um melhor ajustamento dessa forma de gerir um espaço tão completo não pode depender das pressões económico-financeiras nem de ideologias mitificantes da História. </b></span><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Os refugiados, diferentes entre si, filhos de nações igualmente de perfis próprios, n</b></span><b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">ão podem ser apartados (à força do terror) do senso que desenha todo um tempo e toda uma história. A África não se move apenas como esta parte em dura viagem. Depois disso, e pela grande realidade que sempre representou antes e depois da colonização, esse continente não tem necessariamente que se esvaziar. Além de que os países totalitários e sanguinários dessa zona devem ser levados a compreender as suas máculas, a relação entre as diversas etnias. Porque, no quadro actual, os que hoje fogem da morte, muitos dizem não compreender a razão daquilo lhes acontece, já com saudade da sua casa e das suas realidades. Um dia, muitas dessas pessoas poderão evocar o direito de regressar a tais paisagens, tendo os deveres assumidos e numa comunidade capaz de relacionar trabalho e liberdade. Os deslocados que entretanto choram os seus lugares de nascimento e de vida devem, amanhã, poder decidir de forma digna e segura a escolha aberta à vida que conceberem, sem medo, sem perdas. Infelizmente, já houve nos últimos dias sinais de desencanto, vozes que evocam as suas casas abandonadas, o dia-a-dia vivido com natural proximidade dos vizinhos, dos amigos, lugares de costumes elencados no trajecto da história a que pertenceram. <i>"Até parece que a comunidade internacional não sabe como parar aquela guerra". </i>O próprio presidente da Síria, só para acrescentar uma breve nota a tantas coisas ocultadas, também não sabe a forma de parar tantos males e pessoas em fúria, atrás de uma utopia <i>sem rei nem roque. </i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkVNotlSOAHzsUbmba1NfRK6JmA_Kox36zZnZbuHvktp-du1BCcBFwVRr9rGr-mxm946TrD5MlazOjp7-4vxPLyx4-2ySUmp3A_4DZZgvKORkU_gDyvTP5HCcR6CPPmN9DjZ30/s1600/150102093226_navio_imigrantes_624x351_afp.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="176" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkVNotlSOAHzsUbmba1NfRK6JmA_Kox36zZnZbuHvktp-du1BCcBFwVRr9rGr-mxm946TrD5MlazOjp7-4vxPLyx4-2ySUmp3A_4DZZgvKORkU_gDyvTP5HCcR6CPPmN9DjZ30/s320/150102093226_navio_imigrantes_624x351_afp.jpg" width="320" /></a></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b> <span style="color: red;"><b>HORAS DE PARTIR, HORAS DE CHEGAR, HORAS DE REGRESSAR</b></span></b></span></div>
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www.rochasousa02.blogspot.com</div>Rocha de Sousahttp://www.blogger.com/profile/01147371530547244335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29200252.post-25456843449979860042015-08-14T15:34:00.000+01:002015-08-14T15:58:27.134+01:00FALECEU EM FEVEREIRO O ARTISTA VICTOR BELÉM<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIZBYWqRolcgxYjsN9gXbVERVVv4W-JcS_s8ULCv02DeCuDN4ZrFicDoJAcwJagMfeObHGpKYARcKe3jGCqNbdCKpFNkNgitCR_XR5qORRKEHL2y6NIuJJWmXE-UsdXBMPNJq5/s1600/FOTO_VB+%25282%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIZBYWqRolcgxYjsN9gXbVERVVv4W-JcS_s8ULCv02DeCuDN4ZrFicDoJAcwJagMfeObHGpKYARcKe3jGCqNbdCKpFNkNgitCR_XR5qORRKEHL2y6NIuJJWmXE-UsdXBMPNJq5/s320/FOTO_VB+%25282%2529.jpg" width="221" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>VICTOR BELÉM</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Quase te conheci desta forma, porque assim conversámos e abrimos a alma aos encontros de outros tempos, muitas galerias e a SNBA, chacoteando um pouco os vícios da fama alheia ou o céu quase súbito das inaugurações guardadas por uma burguesia que se fechava para os sonhos dos outros -- e ainda mal se sabia que o 25 de Abril estava por perto, depois engalanado com seduções, utopias e esquisitos conflitos entre pares e ímpares. Bom foi convivermos mais tarde, por cima de algumas décadas: fazer textos, ver exposições, aplaudir as tuas e alguns livros meus, de mistura com as colagens que levei à 111.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Soube tarde da tua morte, agora mesmo, no fim de contas. Tinha bonecos teus para publicar mas </b><b>prefiro esta austeridade como sinal de revolta por ninguém ter accionado as ferramentas públicas para que o país te oferecesse a exposição tua, da tua obra, que era merecida e necessária, anterior que foste, no sarcasmo e na ironia, a muitos triunfadores da <i>pop, </i>da <i>bad, </i>dos vários <i>neos </i>e <i>minimalistas, novas representações do sagrado objectualista.</i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Escrevi <i>mails, </i>chamei por ti, mas só agora me disseram que estavas sofrendo e que havias morrido em Fevereiro. Preservaste a tua dignidade perante um Universo mandador e absurdo.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Disseram na Net que "Cascais e a cultura nacional perderam um dos maiores vultos das artes plásticas da segunda metade do século passado e início do corrente. Victor Belém (Cascais 1938-2015) destacou-se pela sua modernidade e irreverência, primeiro como artista plástico e mais recentemente com trabalhos de fotografia ficionada." Dizem ainda que te formaste na Escola António Arroio e como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. E mais, ou por isso, que trabalhaste dois anos sob a orientação de Júlio Pomar.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Depois dizem mais algumas coisas, mas poucas, porque não sabem dos teus segredos, a do papel higiénico, o da fisiologia em secagem, as bandeiras e certas instalações. Mas lembraram-se que estás representado em colecções e museus, em Portugal e no estrangeiro. Nos bons dicionários. E sem palavras sobre os corações onde permaneceste, entre o riso e a melancolia. Nem sobre os registos daquela <i>Maternidade </i>que os talentos da malta representou no teu ateliê. Grande ópera a apregoar o fim do Mundo e o Início do Seguinte.</b></div>
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www.rochasousa02.blogspot.com</div>Rocha de Sousahttp://www.blogger.com/profile/01147371530547244335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29200252.post-45487039058988923202015-08-03T11:31:00.000+01:002015-08-03T22:17:40.461+01:00DÚVIDAS NÃO CALAM A LIBERDADE DE EXPRESSÃO<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><span style="color: blue; font-size: large;">NENHUM REQUIEM À ENTRADA DESTA CITAÇÃO</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><span style="color: blue;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b>ESTA CITAÇÃO ENVOLVE UM TEXTO COM O QUAL SE</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b>PROCURA CONTEXTUALIZAR O POST SEGUINTE</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqriYkt503JU8HBzuptx2cuYlH3hQvHAvvhcBgnxoziCdnvBvHkXxN1qOKrhx3L0eZyfaePAZmCm7KlXx3sYkbw68_OXciwloqRcVTEYvkYxjlv9iIOW5L4L3OWQAGptqEcV6-/s1600/DSC_0014+%25281%2529.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="326" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqriYkt503JU8HBzuptx2cuYlH3hQvHAvvhcBgnxoziCdnvBvHkXxN1qOKrhx3L0eZyfaePAZmCm7KlXx3sYkbw68_OXciwloqRcVTEYvkYxjlv9iIOW5L4L3OWQAGptqEcV6-/s400/DSC_0014+%25281%2529.JPG" width="400" /></a><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPEjJXKV-ZsyQbb75JIvGS4du2DuFIH7Emh3msSOWgoDZbgS6Up6u4erpNbPDvfzJqPAYyiP0H1fVKcSTJmnFQWYiCAjUCJ58UPCERpHt5Pj2gD1KYxCD8aG9ABeLSi-DAaWzj/s1600/DSC_0014.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPEjJXKV-ZsyQbb75JIvGS4du2DuFIH7Emh3msSOWgoDZbgS6Up6u4erpNbPDvfzJqPAYyiP0H1fVKcSTJmnFQWYiCAjUCJ58UPCERpHt5Pj2gD1KYxCD8aG9ABeLSi-DAaWzj/s1600/DSC_0014.JPG" /></a><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiku4CNaWbF8yfQsKA9wV5gEU9FshhDgXjY62qbbAFtcaSOf3lojGcUHea24twn1hSozk0ISQEp9TyowX2TKAtsOEDBiOEWZ48hAWgc4Y25wZtnNsSDspLc_Dv4O2h8s8HHS0V/s1600/574-lindo-entardecer-em-manuel-antonio%252C-no-litoral-do-oceano-pacifico%252C-na-costa-rica-nikon+%252874979%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiku4CNaWbF8yfQsKA9wV5gEU9FshhDgXjY62qbbAFtcaSOf3lojGcUHea24twn1hSozk0ISQEp9TyowX2TKAtsOEDBiOEWZ48hAWgc4Y25wZtnNsSDspLc_Dv4O2h8s8HHS0V/s400/574-lindo-entardecer-em-manuel-antonio%252C-no-litoral-do-oceano-pacifico%252C-na-costa-rica-nikon+%252874979%2529.jpg" width="400" /></a><br />
<div style="text-align: center;">
<b style="color: red; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">A TERRA ONDE VIVEMOS É ESTA, NÃO CONSTA QUE TENHA SIDO FEITA PARA DOENÇAS FINANCEIRAS NEM PARA DEMÊNCIAS SUICIDAS</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
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www.rochasousa02.blogspot.com</div>Rocha de Sousahttp://www.blogger.com/profile/01147371530547244335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29200252.post-62216792655398539872015-08-01T16:22:00.005+01:002015-08-03T22:38:49.517+01:00O MUNDO VIVE EM REDE CONSPIRATIVA<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKdaQMBNDwz3GPR6VHELnZslMbPSy1vSPBWaV5lN1HOAAFvP1N7pOw4SKzfmIQMricA-R65Wo0fi8GaQMlMjdIVzVf9dpmaL5z_Yzd1tWTYhxE2h2ulAoAC1kvljkPEQd_uRRD/s1600/images+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKdaQMBNDwz3GPR6VHELnZslMbPSy1vSPBWaV5lN1HOAAFvP1N7pOw4SKzfmIQMricA-R65Wo0fi8GaQMlMjdIVzVf9dpmaL5z_Yzd1tWTYhxE2h2ulAoAC1kvljkPEQd_uRRD/s1600/images+%25281%2529.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b>
<b>Cheguei a uma cidade do sul e não vi ninguém. Terá sido outra onda de emigração? Vão e voltam os turistas, enchem os restaurantes e comem tudo o que vêm. Os moços da chamada hotelaria vão e voltam, trazem as lagostas nos pratos. E nem ligam às pernas das raparigas, mil vezes mais ofuscantes, no desenho e na cor, do que mil lagostas ou sapateiras. Morre gente nas estradas, ou em casa, de velhice, as pensões são cortadas e no futuro serão minguadas e beneficiar da liberdade (princípio fundamental da democracia) de saltarem para o espaço privado, aquele em que se embrutece pelo dinheiro e por ganhos que nada se relacionam com Estado Social ou ramos da solidariedade. Dizem que a Coligação (do governo em fim de festa) já <i>afia as facas </i>para os cortes resilientes da austera harmonia futura, permitindo que as autoridades possam colocar o país entre os dez mais competitivos do mundo. É verdade que já somos dos mais despachados a emigrar, sem ligar à terra e a uma secular plantação de géneros hortícolas. Perdedores de barcos e de sardinhas com uma zona marítima das mais vastas do mundo, este lugar já navegou até às sete partidas desse mesmo mundo -- e quando era mais pequeno em gente, tornando-se endemicamente rico para grandes não se sabe porquê, nem os comunistas que se julgaram capazes de gerir o mundo com ordenados mínimos para todos e um remanescente em poder militar, na fome de todas as ucrânias. Viu-se. E vê-se, quando Putin tira a camisa, alarga os ombros e manobra no seu mar de recreio uma vedeta que dava para duplicar o ordenado a todos os russos, incluindo os velhinhos acamados numa serra de gelo. Mais a ocidente, a Europa ordenou o desmantelamento de milhares de embarcações, marinha mercante e frota de pesca.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgTEFZ8OtOvbv4MC9qiMjIIQtRO_yCzgje2tXONkUbftAlOUwJkhtm3cnvIyo1GtfHwLQWU8nAsMiTvorXFqE3K3caXXIJBjhpFb9JYSsZP1iSKtY-HAJAaMjwK9tWSB0KGLVs/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgTEFZ8OtOvbv4MC9qiMjIIQtRO_yCzgje2tXONkUbftAlOUwJkhtm3cnvIyo1GtfHwLQWU8nAsMiTvorXFqE3K3caXXIJBjhpFb9JYSsZP1iSKtY-HAJAaMjwK9tWSB0KGLVs/s1600/images.jpg" /></a></div>
<b><br /></b>
<b>Mas deixemos essa gente distante e geneticamente austerizada. </b><br />
<b><br /></b>
<b>Li uma coisa esquisita num jornal que talvez fosse o Diário de Noticias. Via-se que o articulista </b><b>(não digo o nome podem aparecer aí alguns talibãs e jihadistas). O artigo dizia logo à cabeça: «PLANO VINGATIVO DA EUROPA PARA PRIVATIZAR A GRÉCIA». Parece um capítulo da "Teoria da Conspiração". O homem diz que «no dia 12 de Julho, a Cimeira congregou os líderes da zona euro e ditou os seus termos de rendição ao primeiro ministro Alexis Tsipras, que, atemorizado com as alternativas, terá aceitado todos. Um desses termos dizia respeito à disposição dos restantes activos públicos da Grécia.1</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Os líderes da zona euro exigiram que os activos públicos gregos fossem transferidos para um fundo do género Treuhand -- plataforma de venda urgente semelhante ao dispositivo utilizado após a queda do muro de Berlim para privatizar rapidamente, com grande prejuizo financeiro e com efeitos devastadores no emprego de toda a propriedade pública do Estado Alemão Oriental que se desvaneceu. </b><br />
<b>O Treuhand grego foi indicado para ser sediado no Luxemburgo (esperem por isso!) e orientado pelo ministro das Finanças da Alemanha, Wojfgang Schauble, aliás, ele mesmo, autor do esquema. Tal operação, no caso da Alemanha Ocidental (</b><i style="font-weight: bold;">desvanecendo </i><b>a Oriental </b><i style="font-weight: bold;">por </i>1 g<i style="font-weight: bold;">eminação integral</i><b>) foi acompanhada pela Colossal Conspiração investimentos maciços em infraestruturas por parte da Alemanha Ocidental e por transferências sociais em larga escala para a população do lado Oriental. Estas situações não são comparáveis ao método imposto à Grécia, mas de todo em todo bem diferente. No caso desta eventualidade passar a facto histórico, o que se sabe é que a Grécia não receberá nenhum benefício correspondente e de qualquer espécie.</b><br />
<b>Seja como for, o actual ministro das Finanças grego, há duas semanas, fez por diluir certos desastres ocasionados pelo método e conseguiu que o Treuhand se centralizasse em Atenas. Por estranho que pareça, este político logrou achar para o efeito alguns abrandamentos dos credores, a chamada <i>troika </i>da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu </b><b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">e do Fundo Monetário Internacioal.</span></b><b style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">1</b><br />
<i style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><br /></i>
<i style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">citado de um artigo de Yanis Varoufakis (ex-ministro das Finanças do actual governo Grego)</i><br />
<br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><i><b>Mas que havemos de pensar de tudo isto? Ainda que a Grécia possa ser um companheiro difícil, isso não pode significar o tratamento dos seus representantes a que assistimos no tal dia 12. Não há nenhuma Europa em regime de União (que não pode ser só financeira) que seja sustentável daquela forma e do modo como os seus orgãos funcionam de momento. Todos se voltam para a Alemanha e para o seu fogoso Ministro das Finanças. Estas personagens, horas e horas desfazendo uma soberania ou a ideia de uma solidariedade antiga, relevam de um fundo histórico que se pensou ter mudado após a derrota nazi na última Grande Guerra. O mundo tem picos e personagens que simulam a Colossal Conspiração e que emergem um pouco por toda a parte, e isso bem se vê em todo o Médio Oriente, na Ucrânia, e em grande parte do continente Africano. Morrem os emigrantes vindos da selva (selva de Poderes) e a Europa, atulhada em dinheiros assimétricos insiste num silêncio de qualquer Grande Herança: o pior é se se devora a si mesma, recebendo genéticas ímpias do sul. Não há Sul nem Norte. Cuidem que o sol continue a nascer Leste e a descansar a Oeste. Podemos ainda travar mais uma guerra Universal (não Mundial) mas depois disso não haverá mais "plano Marshall" que nos salve e as doenças do planeta terão progredido até à fuga dos restos populacionais para contentores no espaço. Calais e o Canal da Mancha terão desaparecido. Há quem diga que os últimos sobreviventes, em coma induzido em escalas mais ou menos conhecidas consoante as rotas gravitacionais, teráo 5% de ressurreição, mas nada se saberá quanto aos que poderão sair desta galáxia e entrar noutra.</b></i></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><i><b><br /></b></i></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNP91C2Jaa4WSpt6CEy6xcQ6Mo62dBw8aGybre4f-GdOkEDkLg5eB3gi6ei1gTCdyfyDUXc7lsBX9C8lThAoMU2S_0UF8UXV74os7rd1YyS1xjdZOAMVvvfZUXf6j1lt-6PgDp/s1600/transferir.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="132" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNP91C2Jaa4WSpt6CEy6xcQ6Mo62dBw8aGybre4f-GdOkEDkLg5eB3gi6ei1gTCdyfyDUXc7lsBX9C8lThAoMU2S_0UF8UXV74os7rd1YyS1xjdZOAMVvvfZUXf6j1lt-6PgDp/s200/transferir.jpg" width="200" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsvSrzCDmWdPD2G-RI4TEsy7r5MtItf7kd2f80u6i1Ojr1BmHMhGeUDuqzaZeTrTvoB1nJStzdKBBTYYyF51y_kEeRJnLIB6Y9v6Bo1sJfLw1jE8iCaas4uOX0yD8wTADP6pEe/s1600/images+%25284%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsvSrzCDmWdPD2G-RI4TEsy7r5MtItf7kd2f80u6i1Ojr1BmHMhGeUDuqzaZeTrTvoB1nJStzdKBBTYYyF51y_kEeRJnLIB6Y9v6Bo1sJfLw1jE8iCaas4uOX0yD8wTADP6pEe/s200/images+%25284%2529.jpg" width="200" /></a><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><i><b><br /></b></i></span><br />
<span style="color: red; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b> UNIÃO EUROPEIA 2015</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc2wUXfMo7Q9GFfmRL9YqkCj1SYKYDa9ytMzJknPEcjPnyMtg90jVXEpUKRlRSEI95i-8Ik8O-qtddi_-fB3pMNVPf1J922MQ0SaQYfZn3l0gs2pG_QIEE3tTV14tOLJM4id_9/s1600/images+%25283%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc2wUXfMo7Q9GFfmRL9YqkCj1SYKYDa9ytMzJknPEcjPnyMtg90jVXEpUKRlRSEI95i-8Ik8O-qtddi_-fB3pMNVPf1J922MQ0SaQYfZn3l0gs2pG_QIEE3tTV14tOLJM4id_9/s1600/images+%25283%2529.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaYZnNLIpGYSvbrtyjhO9LNcaSEpsYjmD0HIaM9G0vG2mh7DBHceoGrI6y-xC0yz4-bWs_eSD-r4WDaLGyZsnPMLjBKfQYaATBEYwUzp9OlgAvMmNOmp8RRXyHm-8Epm3SYFL7/s1600/images+%25285%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="132" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaYZnNLIpGYSvbrtyjhO9LNcaSEpsYjmD0HIaM9G0vG2mh7DBHceoGrI6y-xC0yz4-bWs_eSD-r4WDaLGyZsnPMLjBKfQYaATBEYwUzp9OlgAvMmNOmp8RRXyHm-8Epm3SYFL7/s200/images+%25285%2529.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: red;">depois da emigração em massa dos humanos em condições de o fazer ninguém mais soube pensar o universo</span></div>
</div>
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www.rochasousa02.blogspot.com</div>Rocha de Sousahttp://www.blogger.com/profile/01147371530547244335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29200252.post-11305440098642215082015-07-13T11:39:00.000+01:002015-07-14T14:33:34.914+01:00TRAGÉDIA DA GRÉCIA NO CERCO DA EUROPA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt5DdF6nsRhRnONb25lrYOvbeXCANzXYr1vLwO0Hhr53nPmltSRaHOsG7cgmcmRwOHKoPD_ETgsy1no1734jIbqOSHyUqemtqziR2rcziDXQfPnsG2MLf2EB9iF2aq-dsmWXT8/s1600/is.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="227" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt5DdF6nsRhRnONb25lrYOvbeXCANzXYr1vLwO0Hhr53nPmltSRaHOsG7cgmcmRwOHKoPD_ETgsy1no1734jIbqOSHyUqemtqziR2rcziDXQfPnsG2MLf2EB9iF2aq-dsmWXT8/s320/is.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b>Após 17 horas de negociações exacerbadas, após fábulas e cercos numa Europa cada vez mais </b><b>encriptada, a Grécia conseguiu manter-se na zona euro, sob o peso de mil calhaus sisifianos. Merkel adoptou um pensar e um ser mais doce, talvez (quem sabe?) para travar os arranques destroçantes do seu ministro das finanças. Hora ideológica e de grupos batalhando às cegas.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>João Ferreira da Cruz, economista, escreveu hoje no «Público» um pequeno artigo sob a designação (agora inquietante) de MAASTRICHT II:</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Ontem, o dilema da zona euro era «sobreviver ou prosperar». «Com epicentro em Atenas, a catástrofe esteve iminente. Temeu-se pela solidariedade europeia, mas o euro sobreviverá com o repto lançado, em conjunto, por Juncker, Tusk, Dijsselbloem, Draghi e Schulz. No turbilhão da crise e na emergência da resposta para a Grécia, questiona-se o momento e o tempo que levará a "Concluir a União Monetária Europeia". Com objectivos claros, o documento dos cinco presidentes pretende averbar ganhos e progressos nas quatro uniões: económica, financeira, orçamental e política. Na primeira fase (1 de Junho de 2015 a 30 de Junho de 2017), recorrendo aos instrumentos disponíveis e ao bom uso dos Tratados, estimulam instituições e países da zona euro a impulsionar a competividade, a convergência estrutural para completar a União Financeira garantida por políticas orçamentais sustentáveis, com reforço da responsabilização democrática. Na segunda fase, o mais tardar até 2025, deverá ser completada a arquitectura económica e institucional, tornando o processo de convergência vinculativo, com critérios de referência comumente aceites, juridicamente assumidos e alcançados, condição para a participação na zona euro. Substantivamente, a convergência deixará de ser nominal, como se previa em Maastricht, para ser real. Urge colmatar os defeitos da arquitectura inicial do euro que gerou pesados custos, sofrimento social e graves tensões políticas dentro e entre Estados-membros. Sem referir explicitamente o Fundo Monetário Europeu nem o seguro de desemprego europeu, nem a agência para a gestão da dívida, nem a "regra de ouro" para o investimento (subtraído ao cálculo do défice), sequer o plano Junker ou a capacidade orçamental reforçada para recursos próprios, mas capaz de responder a choques assimétricos e apoiar reformas para a convergência, promovendo emprego, reduzindo assimetrias com regresso à coesão social, o relatório vai no sentido certo. O alarme da saga grega reclama aceleração no aprofundamento da UEM e não a espera por Maastricht II.»</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Este relato desapaixonado, técnico, mostra a complexidade do processo. Mas não mostra a tensão nacionalista das populações, quase toda nas costas dos quais foi implementado o euro e a estrutura da União, nome que nem sequer se pode convocar agora, com toda a abertura, bom senso e o espírito pacificado. Os orgãos de gestão têm de funcionar, usando a rede que terá de ser remuniciada, agilizada e temporalmente eficaz. A meio de uma reunião deste tipo, não é crível que o ministro das Finanças Alemão e Merkel, cessem tudo para irem trocar pontos de vista a sós. Quem convoca quem? E quem apaga os egoismos nordestinos e as humilhações a sul? A tragédia grega não tece, desta vez, um mítico personagem que prefere a cegueira a viver à luz do seu transcendente pecado.</b><br />
<b><br /></b>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6gxO74hQZX1OvAFtvMvtqJykosrZQnM2Yx0yF3MXUGyfk6LC0T_fr1OtrkbRXkZz4B8yqcEjthdIl9yph_4njZwQ1F7gyWXSMymZJoPyGAdrKsd2Ejb_mDMBvukXDdjFM0QrH/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6gxO74hQZX1OvAFtvMvtqJykosrZQnM2Yx0yF3MXUGyfk6LC0T_fr1OtrkbRXkZz4B8yqcEjthdIl9yph_4njZwQ1F7gyWXSMymZJoPyGAdrKsd2Ejb_mDMBvukXDdjFM0QrH/s1600/images.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUgpu1r-SETWXJuCy_GiDnwTHxjK7CZ8Sk7Q8IF7oKwcS8GwMaLHxUjamj6ucCW12LdmYA6iAx56p08hHjY4If1gv_16zSSscUgzQetq7CLxJkjRdkj2BOA4rJRf_rAeHm7C3S/s1600/0%252C%252C18559315_354%252C00.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="139" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUgpu1r-SETWXJuCy_GiDnwTHxjK7CZ8Sk7Q8IF7oKwcS8GwMaLHxUjamj6ucCW12LdmYA6iAx56p08hHjY4If1gv_16zSSscUgzQetq7CLxJkjRdkj2BOA4rJRf_rAeHm7C3S/s320/0%252C%252C18559315_354%252C00.jpg" width="320" /></a></div>
<b><br /></b></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFCEQiOg0-w5-n-VlIzvLUAxAFOanMJ91EFtAgPQt-RClgv0eUZHPuyAnOwgAHBoamWxwn5iDySlOd0NcwvcSFU2nI-pTmo87F8xEFpnf_FSQie2ZVC9cCt2581EBSACnlEPVm/s1600/sem+nome+Berlim.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFCEQiOg0-w5-n-VlIzvLUAxAFOanMJ91EFtAgPQt-RClgv0eUZHPuyAnOwgAHBoamWxwn5iDySlOd0NcwvcSFU2nI-pTmo87F8xEFpnf_FSQie2ZVC9cCt2581EBSACnlEPVm/s320/sem+nome+Berlim.png" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Este é o velho muro de Berlim, ainda de pé, hoje já apagado e as duas Alemanhas unificadas. Esta não foi a primeira tragédia, neste domínio, vem de longe a ideia de <i>sequestro</i>, de corte de vias, de aprisionamentos perante o fluxo vital de certas populações, trabalhando, afinal, do <i>outro lado</i>, em regime escravo.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>A grande agitação que atravessa o mundo em todos os sentidos, abrindo e fechando vias de negócio, envolve vagas humanas de migrantes. Milhares de pessoas procuram furar esse hediondo muro horizontal, o Mediterrâneo, em busca de melhores condições de vida no norte da Europa. A União Europeia endurece. E apesar disso vemos uma Itália humanitária atenta aos milhares de emigrante espoliados na fonte por 80.000 euros às mãos de traficantes que os atiram, em carradas suicidas, para barcos de borracha ou embarcações sobejamente danificadas. </b></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_W0VzVJwU3Mvp3kS6livCaH49zDwWDPZ6KdNgjM7pQFt5ali8FW612ZE6qnIyFa11eMe9k6fFAt1l62GJ51JMrVt5dG2yl73k9CJlmobfUvX4GuYdu4vjcS1cZq_zrnTgAl5j/s1600/is.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="191" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_W0VzVJwU3Mvp3kS6livCaH49zDwWDPZ6KdNgjM7pQFt5ali8FW612ZE6qnIyFa11eMe9k6fFAt1l62GJ51JMrVt5dG2yl73k9CJlmobfUvX4GuYdu4vjcS1cZq_zrnTgAl5j/s320/is.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Milhares de emigrantes que atravessam o Mediterrâneo até Itália, morrendo por vezes às centenas, visando, em terra, aceder ao norte, pedem alojamento, alimentação e medicamentos. </b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ4F9v4Mg-dVHmlC6UbJ4C2EEQkJwkWS2Cc5_VkhspkaxhrC56jsx0LVeiTHLyEh3tA5UYIkFytrVzSwRTUibQsk3MSkKnCFS3evGJ2MrZDsOEgKLcImE6sVM3yWfBm1NSehR0/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ4F9v4Mg-dVHmlC6UbJ4C2EEQkJwkWS2Cc5_VkhspkaxhrC56jsx0LVeiTHLyEh3tA5UYIkFytrVzSwRTUibQsk3MSkKnCFS3evGJ2MrZDsOEgKLcImE6sVM3yWfBm1NSehR0/s1600/images.jpg" /></a></b></span></div>
<br />
<br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>A ONU aborda (é uma palavra curiosa) o impacto humanitário do muro de bloqueio na Palestina - Portal Vermelho. Onde terá ficado, em fatias, o muro de Berlim, nódoa que se espalhou, como se vê por diversas áreas de conflito, e as ornamentou e se tornou símbolo? Monumento ainda, em pedaços, vozes da libertação e peso grafitado de todas as esperas que ainda nos esperam.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Em 2002, o governo israelense, liderado por Ariel Sharon, decidiu implement</b></span><b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">ar a construção de uma "barreira de segurança", como ficou conhecido em Israel o muro segregador, alegando o objectivo de impedir ataques de palestinos contra israelitas. Um exemplo "benemérito" dos judeus outrora torturados e mortos pelo império Hitleriano.</b><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span><b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"></b>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBjngdwh_ZxYn2rCvHh4-Ew200juB2uyUW9iIIB3X-u-LUFGpzX9HiUO5GdCyviGBACWWCQjrzR9nwsMHoPqf_bpSPpGIreypUE1vv304eTCau1gwHDJBTOXUFc8OQcYW_bqK3/s1600/imagesSXT6L40D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBjngdwh_ZxYn2rCvHh4-Ew200juB2uyUW9iIIB3X-u-LUFGpzX9HiUO5GdCyviGBACWWCQjrzR9nwsMHoPqf_bpSPpGIreypUE1vv304eTCau1gwHDJBTOXUFc8OQcYW_bqK3/s1600/imagesSXT6L40D.jpg" /></a></b></div>
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></b>
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Vem a propósito assinalar esta imagem dos muros no século XXI: aqui vemos, simplesmente, não os judeus a caminho das câmaras mortíferas, mas simples palestinos aguardando junto de um dos portões do muro israelita. E há muito para dizer na faixa de Gaza, a tal zona que mais parece um campo de concentração e que o Estado Islâmico tem em vista assaltar, degolando os chefes.</b><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>O problema foi também assumido pelo sombrio governo da Hungria: o país pediu autorização à União Europeia (e esta concedeu) para a realização de um muro de bloqueio, contra as vagas emigrantes, obra apenas com quatro metros de altura e 175 kms de comprimento. Será que isto vai acontecer nas costas do norte, do sul e do ocidente? Não pedimos nada disso e a Grécia solicitou um acordo onde algumas escolhas soberanas favorecessem a sua dieta.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh32l1Gf_Bq3Unn1Pa-DAOos1aBbw7PMbpIDKB08s1V8UNsS2p5owALEyR86zJGTvEqxYE4xwGziBfa_pvEJXSEMmqQw1iVGkMtpL0_0nA-I1lR52P-4IdxlJ4aOvJ14bb9SNrm/s1600/imagesK7FKSYCV.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh32l1Gf_Bq3Unn1Pa-DAOos1aBbw7PMbpIDKB08s1V8UNsS2p5owALEyR86zJGTvEqxYE4xwGziBfa_pvEJXSEMmqQw1iVGkMtpL0_0nA-I1lR52P-4IdxlJ4aOvJ14bb9SNrm/s1600/imagesK7FKSYCV.jpg" /></a></b></span></div>
<br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Não é difícil perceber quem são estes personagens e que construção tão minimalista é esta parede em módulos, sem janelas nem portas.</b></span><br />
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></b>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrAmsRZ_pWrNliQ6g1ec0HxV1gNqVC5-eyacN5UUf2REKFC0Un9zSSkr4QAHNYSZLpUoa6Fu3-w8BC87ayzkOaqcoD-RC-4HKvTnSM3-qs02abeW1WkdjDne0sjQ36sMAM9pLL/s1600/sem+nome.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrAmsRZ_pWrNliQ6g1ec0HxV1gNqVC5-eyacN5UUf2REKFC0Un9zSSkr4QAHNYSZLpUoa6Fu3-w8BC87ayzkOaqcoD-RC-4HKvTnSM3-qs02abeW1WkdjDne0sjQ36sMAM9pLL/s1600/sem+nome.png" /></a></div>
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></b>
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Seja como for, neste mundo dourado faz-me lembrar, sem apelo, aquele solitário suicida descendo em pleno espaço, de cabeça para baixo e uma perna dobrada quando do atentado às torres de Nova Iorque pela al Qaeda.</b></div>
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www.rochasousa02.blogspot.com</div>Rocha de Sousahttp://www.blogger.com/profile/01147371530547244335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29200252.post-66251414483060574322015-07-05T16:30:00.003+01:002015-07-10T11:28:39.785+01:00LI E DESEJEI TER DITO ESTAS PALAVRAS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijAWM4JVpmCLuooBOg3Re-uR1nNNHpWzMJPvnQFuZs55XefD8ryvVcwdiwIfojetzXfGGt4sI7QMk65krJjc5NkcbebhUcV3aL5LYrINdzROc8Y_JW6u51b9U50deK_vAx1jl_/s1600/imagesV5FD1AEC.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijAWM4JVpmCLuooBOg3Re-uR1nNNHpWzMJPvnQFuZs55XefD8ryvVcwdiwIfojetzXfGGt4sI7QMk65krJjc5NkcbebhUcV3aL5LYrINdzROc8Y_JW6u51b9U50deK_vAx1jl_/s1600/imagesV5FD1AEC.jpg" /></a> </div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>O exemplo de uma civilização agora desentendida na sua tradição para as concepções actuais da realidade comunitária e das democracias</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdWFM3TSXy1rWsNm49WjF5kRPtzCpjwhQ5VqBVMR1jE9FGg69t7jMW3b4Fyx-ubbeyjmDCDYIw20AhQ9-4VdZhDD_iYzRORt70uqkW9-zrbxFFZU0TfaHJKNP_lU1VTHuXaFxA/s1600/imagesTYGIHKUR.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdWFM3TSXy1rWsNm49WjF5kRPtzCpjwhQ5VqBVMR1jE9FGg69t7jMW3b4Fyx-ubbeyjmDCDYIw20AhQ9-4VdZhDD_iYzRORt70uqkW9-zrbxFFZU0TfaHJKNP_lU1VTHuXaFxA/s1600/imagesTYGIHKUR.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Miguel Sousa Tavares escreveu a propósito da situação na Grécia:</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>«Faço minha a pergunta de Martin Wolf no <i>Financial Times: </i>se eu fosse grego, como votaria amanhã? A pergunta não tem uma resposta boa porque ninguém sabe o que se seguirá, quer ganhe o sim quer ganhe o não. Ninguém sabe o que fará o errático Governo grego, que tão depressa faz discursos inflamados contra os credores, como logo a seguir aceita todas as suas exigências. E ninguém sabe até onde irá a vontade primitiva dos credores, pois só isso os move: do ponto de vista negocial, eles já colocaram à Grécia <i>de joelhos</i>, com excepção de uns míseros pontos de diferença no IVA para as ilhas e mais uns cortes em algumas pensões de reforma. Mas, pior ainda, ninguém sabe ao certo o que esta gente quer fazer da Europa. Ou mesmo se a querem. </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4oCzOcU0ET6xgQCeR_t6_3H9OqOG38jcrZmlKnf1nWbvWtER32GkEIRZK6-gvG5aJzyDj-DzijyjzVZhNqBsxwgEJSUry_CktP5kmHgG0xUQwaTCW4j2l6l8CkB40NNIjZDe4/s1600/images1QWOS4NI.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4oCzOcU0ET6xgQCeR_t6_3H9OqOG38jcrZmlKnf1nWbvWtER32GkEIRZK6-gvG5aJzyDj-DzijyjzVZhNqBsxwgEJSUry_CktP5kmHgG0xUQwaTCW4j2l6l8CkB40NNIjZDe4/s1600/images1QWOS4NI.jpg" /></a></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>A Europa que eu vi formar-se e abrir as portas a Portugal era dirigida por gente como Willy Brandt, Helmut Schmidt, François Mitterrand, Olof Palme, Harold Wilson, James Callaghan, Bettino Craxi, Felipe González, Mário Soares. Todos eles tinham uma ideia de Europa onde se espalhavam os melhores valores da civilização europeia, como um todo, e oculta da grande finança para expulsar do euro os que só enfraquecem a moeda; há quem pense que se trata antes de uma <i>vendetta </i>histórica da direita sobre décadas de predomíno intelectual e político da esquerda e uma oportunidade imperdível de aplicar a sua agenda em termos irreversíveis. Mas provavelmente é tudo menos grandioso do que isso: apenas uma terrível combinação entre ignorância e insensibilidade. Fixemos os seus nomes para memória futura: Merkel, Schäuble, Dijsselbloem, Lagarde, Junker, Rajoy, Passos Coelho, e alguns outros personagens menores.»</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b> </b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSKHCQz2lIndyIB1At_gHdEGJ6DyNFGYGINdZUsg9ZMkY0Ge-DE22dFzWAVpu937xkwEXK8ea8pjYbyjxPf55j4-vfOHidDb7oixPUiF5CISVLKmlBwo9NEFEgEEKfcdP4Zyob/s1600/imagesWW1LLLPZ.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="125" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSKHCQz2lIndyIB1At_gHdEGJ6DyNFGYGINdZUsg9ZMkY0Ge-DE22dFzWAVpu937xkwEXK8ea8pjYbyjxPf55j4-vfOHidDb7oixPUiF5CISVLKmlBwo9NEFEgEEKfcdP4Zyob/s200/imagesWW1LLLPZ.jpg" width="200" /></a></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>e então há quem pergunte</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>QUEM É ESTA GENTE?</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><span style="background-color: #f9cb9c;"><br /></span></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><span style="background-color: #f9cb9c;"><br /></span></b></span></div>
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CONSTRUPINTAR02
www.rochasousa02.blogspot.com</div>Rocha de Sousahttp://www.blogger.com/profile/01147371530547244335noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-29200252.post-30336909935522933512015-05-25T10:19:00.002+01:002015-05-25T11:54:09.918+01:00ESCRAVATURA E COBARDIA NO MUNDO GLOBAL<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZuX5N517geLzrfk4JBjX36_RREZfYBs6B3I6F5K2G-VEvAafOBqzhMZQFmmN4ZCS9MZHIDv-eAZWWG8SE7edFfyAqdFoPKInI572YddiFYinDCsOKnCKbtfF7XdW0cIya9ynJ/s1600/images+%25282%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZuX5N517geLzrfk4JBjX36_RREZfYBs6B3I6F5K2G-VEvAafOBqzhMZQFmmN4ZCS9MZHIDv-eAZWWG8SE7edFfyAqdFoPKInI572YddiFYinDCsOKnCKbtfF7XdW0cIya9ynJ/s400/images+%25282%2529.jpg" title="" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b>os novos olhares</b></div>
<br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; text-align: justify;">Há 35,8 milhões de escravos em todo o mundo, globalizado em nome da eficácia, da mobilidade e da fortuna. No ano passado verificou-se, na soma dos desastres, 29 milhões de escravos modernos. Os homens transformam-se cada vez mais em seres híbridos, que nascem aqui e além, experimentando muito cedo a fome de outras paragens, os paraísos de betão, informatizados</span><span style="text-align: justify;">, </span><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">ainda capazes de encher cidades e reformatar os postos de trabalho que restam depois do avanço meio cego a robotização e o desinteresse pelos espaços quase desertos e contudo perfeitamente adequados a enquadrar populações humanas e a invenção de novos alimentos para o corpo e o espírito. O exclusivismo das selvas de gente feia, desordenada nos modos e nos vícios, menos reprodutiva, menos culta, esquizofrénica</span><span style="text-align: justify;">, </span><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">gritando nos concertos de ruídos medonhos, heroicamente metais, que vão co os tímpanos e favorecendo a infinita mastigação dos produtos psicóticos, que um professor sem fala acabou de indicar na televisão que deviam ser dados à liberdade (felicidade) de cada qual, porque ninguém tem o direito de andar triste.</span><br />
<span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpNPBMSTDf_5EPcoFPcrvpkYteW6IjvXbT9U0nxPJdLU_CYwpC1Yz1gDLX6_DVtrlir31GKQrlT4L1oO2jfQEoZqhApvRdTrKOqT6cLAVQh__9MwF4vIWcuZtkUqkeFIXuFZy_/s1600/images+%25285%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpNPBMSTDf_5EPcoFPcrvpkYteW6IjvXbT9U0nxPJdLU_CYwpC1Yz1gDLX6_DVtrlir31GKQrlT4L1oO2jfQEoZqhApvRdTrKOqT6cLAVQh__9MwF4vIWcuZtkUqkeFIXuFZy_/s200/images+%25285%2529.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
imigração para a Europa</div>
<span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjps1QYBF23sIY0KpVG0ETqA3ysXW5_hQSub6ISkOiRWdUjVUhWciHn5_V5JWNBFPwF6jhc2D08zpSe_WKKWviHUrczdgAySa1swVK9ONAqEaKszg6Z4lY6ezcWcws4fSF84Seg/s1600/transferir+%25282%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjps1QYBF23sIY0KpVG0ETqA3ysXW5_hQSub6ISkOiRWdUjVUhWciHn5_V5JWNBFPwF6jhc2D08zpSe_WKKWviHUrczdgAySa1swVK9ONAqEaKszg6Z4lY6ezcWcws4fSF84Seg/s1600/transferir+%25282%2529.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> a África para os africanos</span><br />
<span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> </span><br />
<span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Pertenço a uma geração que andou por África, dizia-se que a defender as Colónias, neste caso portuguesas, Angola e Moçambique, sobretudo. Durou tudo 14 anos e num enorme espaço onde a escravatura já acabara há muito. Havia lá famílias com mais de cem anos de fixacção, por isso com direitos em nada vindos da<i> corrupção </i>ou da <i>ocupação. </i>Embalados pelos intelectuais dos anos 60 e por uma América que já intervira</span> <span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">em muitos sítios do mundo, ajudara na Segunda Guerra Mundial, contra uma Alemanha ensandecida por Hitler e que hoje, poderosa, praticamente dá ordens na Europa, sem abrir as concepções nem censurar a mania das grandezas dos países nórdicos, sem franquear a solidariedade e actualizar os tratados, todos deixando à Itália a «apanha» dos fugitivos da SUA África, gente que os donos dos países saídos da colonização persegue e assassina em massa. Aqueles que gritaram «África para os africanos», emigram agora para a tal famosa Europa das colonizações, sem parança nem miopia, até mesmo sem qualquer desejo de combater ao lado dos senhores do Estado Islâmico, que se dão ao luxo de «reconquistar» terras e abater preciosidades arquitectónicas e escultóricas da História humana. É um autoproclamado Estado, usando tácticas de homens bomba, todo o género de armas e facas dedegolar gente raptada, vestida como os presos de Guatamano. A guerra imperialista decorre há tempo, valores históricos e artísticos derrubados, milhares de vítimas, mais de um milhão de refugiados. Que África é a esta?</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ8M-nhPEp3K33SpNQhZD2tFxjxi4UPiHfvLCHB0qpR8RRukzJc16J3vgFVZNNmNHau2JluZmyVT8lWmQfBIdYLaMcYxtAxxN5SkDs6CTQsayr-ypsyjRVler8brR5eI4ovy7z/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ8M-nhPEp3K33SpNQhZD2tFxjxi4UPiHfvLCHB0qpR8RRukzJc16J3vgFVZNNmNHau2JluZmyVT8lWmQfBIdYLaMcYxtAxxN5SkDs6CTQsayr-ypsyjRVler8brR5eI4ovy7z/s1600/images.jpg" /></a></span></div>
<br />
<span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpnF6NwBVLCkzOOPp6U5eRVVwH8aOrDxkxN0ItWAkm1bwqA-HZniqM8lAmNko-oY-_TxQrTGzLb22_JxMkrQNKlicDQ5c35SaNh6Z7RmuKjrb9K03BzzcGNIfXoBb1mc6Aky9Y/s1600/images+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="236" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpnF6NwBVLCkzOOPp6U5eRVVwH8aOrDxkxN0ItWAkm1bwqA-HZniqM8lAmNko-oY-_TxQrTGzLb22_JxMkrQNKlicDQ5c35SaNh6Z7RmuKjrb9K03BzzcGNIfXoBb1mc6Aky9Y/s320/images+%25281%2529.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">O quadro das vítimas</span></div>
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Milhões de pessoas voam para toda a parte, cruzando-se no espaço e procurando ver outras gentes, explorá-las ou arranjar por lá outros empregos, todos técnicos, bem pagos, dentro de casas «inteligentes» A tecnologia das comunicações põe tudo onde se quiser, compra e vende à distância, mas ninguém se importa com os desastres principais, do Nepal às Filipinas. O planeta não é tão eterno como julgam as tribos desta nossa humanidade da </span><i style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">fashion e outras passagens vermelhas.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Um <b><i>alienígena </i></b>que se confunde<b> </b>com os humanos disfarçados de palhaços pergunta à saída do estádio de futebol de Guimarães:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><b>Bom, lindo, divertido, desporto de placagens e despachos, multidões gritando de alegria, apitos, mortos, feridos -- o futebol. Cem anos? E ainda se faz assim? Quando pensam que ele termina? Quem escolhe quem?</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><b><br /></b></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFcOhvfEKz_ix8vjw16BCNNH5oZBV1YiqSHKiSmvk2lTuR_LRFP2C4CeXIAGzf-12tIDQgUh5EWY58dveWCVmjomeL6THgpBAwZp-FUMyDK_fIkjN1m4hOPOrF-QJzHYRJuXWs/s1600/transferir+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFcOhvfEKz_ix8vjw16BCNNH5oZBV1YiqSHKiSmvk2lTuR_LRFP2C4CeXIAGzf-12tIDQgUh5EWY58dveWCVmjomeL6THgpBAwZp-FUMyDK_fIkjN1m4hOPOrF-QJzHYRJuXWs/s1600/transferir+%25281%2529.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><b>os novos deuses</b></span></div>
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Agora vivemos no presente, aglutinação de passados e memórias. O futebol não é uma mania, é uma indústria, uma religião, uma batalha de coragem.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><b>E os escravos? Depois de povoado (mal) o mundo que vos restam, que razão resta para raptarem trabalhadores e os prenderem a uma plantação de jagunços, beterraba ou lama com diamantes?</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">O senhor não sabe do que fala. As relações entre zonas da economia e da finança, onde se alimenta a indústria de produtos rapidamente alimentares, são uma conquista moderna onde o trabalho rende pouco mas é uma conquista para amanhã.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><b>Por uma batata amanhã o senhor paga a esta gente</b> <b>desenquadrada um ordenado de 200 a 500 euros, coisa que não dá nem para alimentar um cão, desses de qu etato gostam e tantas vezes abandonam? Asilos de cães. Asilos de velhos. Aldeias do sonho com demografias aviltantes: um habitante, dois, uma família com uma menina que vai à escola pela madrugada e chega a casa às 20 horas da noite, última passageira de uma carrinha da Câmara Municipal que dista daqui cerca de 100 kms.Sabe que isto não é sobrevivência, nem direitos? Sabe que isto é sobejamente um crime?</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">As pessoas têm apego à sua terra. Trabalham na sua subsistência. É uma gente simples e esforçada.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><b>Claro que sim, mas os que dilatam as cidades com casas vazias, de, luxo, e nem sabem as doenças que desencadeiam, a vileza da vida doméstica, os assassinatos, o excesso de jovens em bandos bebendo, mal sabendo que o mundo restante é direito seu também, lá longe, nas belas serras onde a felicidade é possível sem a canga das celas urbanas?</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Já tenho pensado nisso. Há dezenas de guerras em todo o mundo e a mitificação do dinheiro, excesso de coisas e de migrações e o dinheiro todo desviado para cofres secretos debaixo do mar ou na Ilha dos Piratas. A gente indigna-se e a nossa História está cada vez mais desaprendida. (pausa) Afinal, donde veio o senhor ou lá 0 que é?</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzbJn6xF1PZ26dCuZJXt0Z4OH2FQwns1bqT50w9NvksJxCOqdsN98gB-EWbd6wLT9hTxArUg2Za_1wePc6EpStPQBHcN60XaMJ6lW4FkSI285nOmaJL7ZbwcC7EovcCCkwz5_v/s1600/images+%25283%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzbJn6xF1PZ26dCuZJXt0Z4OH2FQwns1bqT50w9NvksJxCOqdsN98gB-EWbd6wLT9hTxArUg2Za_1wePc6EpStPQBHcN60XaMJ6lW4FkSI285nOmaJL7ZbwcC7EovcCCkwz5_v/s1600/images+%25283%2529.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwxcd_2X6kKWc_DMqhfqIsfwr7Ht-uHve3Fzqr9bdfMx8kzHegAbwleTiPXG_7rzVf8Dm2OTdMQlEoA8VinGBCNAIH6BfiyUxc7AmLnf-BTG5OMAxDCiXZSzqaAYcPneJpEVXH/s1600/images+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwxcd_2X6kKWc_DMqhfqIsfwr7Ht-uHve3Fzqr9bdfMx8kzHegAbwleTiPXG_7rzVf8Dm2OTdMQlEoA8VinGBCNAIH6BfiyUxc7AmLnf-BTG5OMAxDCiXZSzqaAYcPneJpEVXH/s1600/images+%25281%2529.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: center;"> </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: center;">mortos à beira da estradas</span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: center;"> </span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> crucificações</span><br />
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></b>
<b style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Do outro lado do Universo, desde há um milhão de anos. Nunca intervimos na vossa evolução. Mas se uma guerra Mundial rebentar, estamos prontos para os tratar compulsivamente, sem o vosso vil metal e uma carteira electrónica com a qual viverão o dia a dia durante cem anos. Reordenaremos o território e havemos de transferir para junto de nós 25% de amostras colectivas dos humanos mais ricos e dos mais pobres.Implementaremos um apocalipse de limpeza. Podem lembrar-se a partir de agora: estamos em toda a parte, aqui, e em muitos casos dentro das vossas estruturas mentais. Desde o próximo mês metade das vossas actividades de risco e inúteis, vão começar a ser pulverizadas. Como aquela dos seiscentos milhões nas pensões. É mesquinho e carecido de invenção. Em poucos anos, tudo estará na mesma. As fontes para a Segurança Social, têm de ser várias e capazes de repetição todos os anos. A vossa classe gestora consome milhões e milhões de euros de vencimentos: uma suave fatia a cada membro, proporcionalmente, fará maravilhas todos os anos.E isso será acompanhado por outras baixas nos altos salários, nos altos lucros. Pelas nossas contas, quase sem se dar por isso, triplicarão por ano a verba de reforço da S.Social.A tal TSU pode mesmo ser abandonada no mais fundo do Mar dos Sargaços</b><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Está visto. E bem Visto. E não nos podem ajudar na fundação do Banco de Fomento?</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Claro que sim. O dinheiro não foi para lá. Está tudo às escuras, menos os gabinetes daqueles que foram nomeados para os altos cargos e JÁ GANHAM O SEU FARNEL. Também podem falar com o Francisco: ele sabe o que dizer e até sabe o que fazer.</b></span><span style="text-align: center;"> </span><b style="text-align: center;">Portugal? O último habitante da última aldeia?</b><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyesYegkbjrr8eoAfag1E1aDE-AaFT4_j9aomSObD4gOTKFndcUt0qYusCq9d0z4tnsyPQ4c01dvW2ZTvO1k1o0pJuLlwcP3BlU9GSQWkaUbgY_koZlABzw1yOxVYvI1jDlw1I/s1600/images+%25286%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyesYegkbjrr8eoAfag1E1aDE-AaFT4_j9aomSObD4gOTKFndcUt0qYusCq9d0z4tnsyPQ4c01dvW2ZTvO1k1o0pJuLlwcP3BlU9GSQWkaUbgY_koZlABzw1yOxVYvI1jDlw1I/s320/images+%25286%2529.jpg" width="320" /></a></div>
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<b style="text-align: center;"> Portugal? O último habitante desta aldeia?</b><br />
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