Confirmaram-se os piores receios. O espólio do
Museu e da Fábrica foram encontrados destruídos e, quanto ao Museu, o seu
complexo acervo, segundo informações, terá sido espalhado por vários lugares da
freguesia de Silves. Apesar de uma deslocação para exposição em Faro, de alguns
materiais, segundo um protocolo com o Arquivo Distrital da capital algarvia,
não se apurou se tais peças terão regressado, quando e como. Este crime, que revela
a irracionalidade dos executantes de tal barbaridade, foi (bem tarde) fruto de
uma queixa por furto de materiais e equipamentos à GNR.

Um prémio europeu que
consagrava o museu e toda a história da indústria corticeira nesta cidade