quarta-feira, fevereiro 19, 2014

TARDIAMENTE NA MORTE DE MANUELA JUSTINO

                                   
                                                                 Manuela Justino
                                                              
Lamentavelmente só ontem soube da morte da colega e amiga Manuela Justino. É meu critério assinalar tais acontecimentos relativos a pessoas do meu convívio e da minha área de trabalho. Faço-o agora, com mágoa, por Manuela Justino, a quem ajudei pedagogicamente na Escola Superior de Belas Artes e com quem trabalhei mais tarde a propósito da sua bem assumida vocação na tapeçaria experimental, participando nos projectos que chegou a imaginar antes da doença a travar. 
Manuela, que foi professora de Educação Visual, esteve destacada no Ministério da Educação, mas a sua formação projectou-se sobretudo numa carreira de artista plástica, especialmente no campo da tapeçaria. Também, com louváveis percursos, na fotografia, desenho e pintura. 

tapeçaria de grande formato de Manuela Justino

NÃO SE MORRE INTEIRAMENTE QUANDO ASSUMIMOS A VIDA E A LIGAMOS AO TESTEMUNHO SOBRE O MUNDO E MARCAMOS A ÚLTIMA DATA COM FORMAS PERENES DE CRIAÇÃO, PROVA  HUMANA DO SONHO LÚCIDO

1 comentário:

Anónimo disse...

Boa noite Professor, nem sei o que dizer ou sentir! Conheci a Manuela no ano passado a pretexto da minha dissertação sobre tapeçaria contemporânea (orientada pelo Prof. Hugo Ferrão). A Resposta algumas das perguntas que lhe coloquei sugeriu que fosse o Professor a responder. Em breve enviarei um mail de modo a marcarmos a nossa conversa. Ana Maria Gonçalves