sábado, novembro 18, 2006

A MADRASTA


É bom rever-se obras como esta, «A Madrasta», de Paula Rego. A pintura vai ser leiloada, o que quer dizer que ficará, mais do que até agora, afastada dos nossos olhos. De resto, embora já se tratasse de uma história, não pertence ao ciclo de produção que mais tem mobilizado, ultimamente, a pintora e os seus admiradores, todos sob a campânula da comunicação social.
Rever obras deste modo de formar é imperioso para quem sabe haver nestas figuras, e elipses de sentido, o que de melhor a arte contemporânea portuguesa produziu.

1 comentário:

P. Guerreiro disse...

Sempre achei a Paula Rego uma provocadora e não conhecia muito. Através da sua obra gráfica completa fiquei a conhecer uma ilustradora igualmente provocante (bendita a hora em que comprei os três volumes). Dizer bem dos consagrados é concensual, no entanto é a única pintora que me faz ter pesadelos eróticos acordado.
Nunca será demais falar dela, mas melhor que isso será a obra, verdadeiramente inspiradora e não só para a pintura...