segunda-feira, dezembro 24, 2012

TAP NÃO FOI VENDIDA A SALDO, HÁ CARAVELAS

                   TAP, PARTE DA IDENTIDADE DE PORTUGAL

Foi publicado neste lugar um post que contradizia a venda da TAP e fazia algumas considerações sobre o sentido dela mesmo num espaço de crise, denunciando os males físicos e humanos do nosso país em dificuldades. Aqui se enunciavam as catástrofes políticas, sociais e culturais a que temos estado sujeitos, num lamento contra a perda da TAP, última esquadra a lembrar as caravelas do secular destino oceânico dos portugueses, vínculo de uma gasta aventura já em névoa nos testemunhos de tal grandeza nas várias partidas do mundo.
Alguém se zangou com o post e procedeu à sua remoção, facto que denuncio aqui sob forte protesto, sacudindo as más recordações censórias de outros tempos.
Com um avião igual ao publicado há dias, voando em sentido contrário, aqui reforço a notícia de que o governo teve de suspender a venda da TAP, por problemas financeiros não clarificados a tempo pelo comprador. A teimosia na venda continua,
mas ontem, na televisão, Marcelo Rebelo de Sousa forneceu a ideia de um processo de alienação da Empresa cuja ligação a Portugal seria mantida pela pluralidade dos meios e dos acordos entre compradores, inclusive entre grupos nacionais.

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