segunda-feira, novembro 27, 2006

MORREU MÁRO CESARINY DE VASCONCELOS



Filho
de ourives
joalheiro,
o poeta da
«Pena Capital» e
«Nobilíssima Visão»,
além de tod o espólio
que aí fica a
enriquecer-nos,
passou do literal
ao simbólico: da
ouriveria à alquimia
das teclas à que na
poesia incorporou

dos jornais

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Sou um homem
um poeta
uma máquina de passar vidro colorido
um copo
uma pedra
uma pedra configurada
um avião que sobe levando-me nos seus braços
que atravessam agora o último glaciar da terra.

5 comentários:

Isabel disse...

Hoje é dia de uma lágrima e um sorriso por esse poeta, pintor, HOMEM... que morreu e com ele levou um pedaço de cada um de nós e a todos nós deixou um pedaço dele.

Tambem lá na minha modesta casa lhe presto uma modesta homenagem.

Até sempre Cesariny.

Para si até já.

Isabel

Maria disse...

Morreu um Poeta
Até sempre, Poeta!

jawaa disse...

Os poetas não morrem, ficam dentro de nós.

Miguel Baganha disse...

Mário Cesariny, um homem que para lá das suas imensas capacidades culturais, possuía uma característica notável que não está ao alcance da maioria dos homens: A VERDADEIRA NOÇÃO DO AUTÊNTICO.

Alguém disse um dia: " Mário Cesariny, é um poeta brilhante... "
Cesariny, respondeu algo semelhante: " Se me consideram um poeta brilhante, apenas se deve á ausência de brilho dos poetas actuais... "

Deixo um sorriso grato ao homem...e ao artista, pela invulgaridade dos seus ideais.

Um abraço autêntico para si, Rocha de Sousa...agradeço a forma calorosa como se manifestou no meu último post " A VIAGEM "...foi muito importante para mim, obrigado.

Miguel Baganha

P. Guerreiro disse...

Às vezes penso que sei escrever poesia (por isso peço desculpa!)...A culpa é dos poetas que li...Este é um deles...