Entre as oportunidades que surgem todos os dias para visitarmos criadores de todo o mundo, e na impossibilidade de acedermos a esse mundo de estrelas, aproveitamos uma visita particular para dar a ver algumas obras de um importante pintor espanhol, nascido em Barcelona, em 1913, 5 de Abril. É visivelmente uma personalidade viril, com uma obra que se estende dos anos 30 a 2005, ano em que morreu, em Agosto, França. O seu currículo é inacessível neste tipo de espaço e isso pode avaliar-se, desde logo, pelos museus em que se encontra representado: Museu de Belas Artes de Bilbao, Museu de Arte Moderna de Paris, Museu Nacional Centro de Arte Rainha Sofia, em Madrid, além do Museu Britânico e da Tate Gallery, Londres.
É de destacar, em 1984, o pavilhão que lhe foi dedicado na Bienal de Veneza. Antoni fora «avaliado» com uma retrospectiva no Centro Pimpidou Museu de Arte Moderna (Paris, França)
vários anos antes, 1978.
Entre a grande quantidade de textos que foram produzidos sobre a sua obra, destaca-se «Antono Clavé: Fotógrafo», da sua própria autoria, ed Actar. Isto é tanto mais curioso quanto demonstra o universo de factores e apelos em que se moveram os artistas do século XX.
As obras aqui apresentadas, da segunda metade daquele período, geram sinais da tradição plástica espanhola, mas a verdade é que o autor não deixa, na sua identidade e diferença, de mostrar a semelhança com grandes galáxias afins, na ordem estética da pintura, bem pujantes no quadro das transformações verificadas sobretudo desde as primeiras décadas do século XX.
Sem comentários:
Enviar um comentário