divulgação do Expresso
Por muito que nos espante, as personalidades candidatas a primeiro ministro do próximo governo português são estas: um homem ainda novo, que nem parece ter sido tão flagelado como aconteceu em quase todo o seu mandato, agora em fim de festa, e uma senhora idosa, em pose de retrato e olhar de soslaio, simulando a bondade aristocrática da poupança e fina lisura de ambições. Dos outros nem se fala: inconstitucionalmente, os partidos tresmalhados, cada vez mais improvisados e improvisadores de altas prestações, mostram ao povo, ensandecido de pasmo, as criaturas indigitadas para se aconchegarem na cadeira do poder. São dois retratos, nada mais. Há mais partidos a concorrer às eleições legislativas, mas como ainda não estão perto desta linha de «alternância», palavreiam na Assembleia e por vezes formam com o PSD ou o PS coligações para maiorias ditas estabilizadoras.
Disseram-me agora que as figuras dos indigitados não deviam aparecer em primeiro lugar, a fim de se atenuar sacralizações apriorísticas. A força que ganhasse teria então possibilidades de propor o primeiro ministro e, com ele, um programa de governo. Assim, afadigam-se a gastar dinheiro, com muitas jogadas já jogadas, andam por tudo quanto é sítio, das feiras às praças públicas ou grandes auditórios, anunciando espalhafatosamente os «amanhãs que cantam», talvez usando palcos imensos, muito som e muita luz, com lugar para 40.000 pessoas, o que, feitas as contas, é menos do que o santificado futebol. Também me disseram que o Manuel Alegre (que já esteve à direita do PS e agora anda muito jubilado pela esquerda exterior ao Partido) não concorreu desta vez, gosta do seu Movimento e talvez esteja e preparar o salto para a Presidência da República, sem reparar que o nosso Durão Barroso é seu concorrente, para além de uma possível troca de madame Ferreira Leite com o europdeputado Rangel rangente. Ela ficaria na Presidência, espiolhando contas, boatos, desfalques, casos de corrupção, e a estudar a forma do rangente primeiro ministro vender ao exterior os submarinos do Portas, deixando cair o caso Freeport. A maldade dos Bancos está em banho maria, pica daqui, pica dali. Já há quem proponha a sua entrega, sem custos, aos dois milhões de pobres e desempregados, eles que tratem do espólio, restos, vendas, recebimentos.
Disseram-me agora que as figuras dos indigitados não deviam aparecer em primeiro lugar, a fim de se atenuar sacralizações apriorísticas. A força que ganhasse teria então possibilidades de propor o primeiro ministro e, com ele, um programa de governo. Assim, afadigam-se a gastar dinheiro, com muitas jogadas já jogadas, andam por tudo quanto é sítio, das feiras às praças públicas ou grandes auditórios, anunciando espalhafatosamente os «amanhãs que cantam», talvez usando palcos imensos, muito som e muita luz, com lugar para 40.000 pessoas, o que, feitas as contas, é menos do que o santificado futebol. Também me disseram que o Manuel Alegre (que já esteve à direita do PS e agora anda muito jubilado pela esquerda exterior ao Partido) não concorreu desta vez, gosta do seu Movimento e talvez esteja e preparar o salto para a Presidência da República, sem reparar que o nosso Durão Barroso é seu concorrente, para além de uma possível troca de madame Ferreira Leite com o europdeputado Rangel rangente. Ela ficaria na Presidência, espiolhando contas, boatos, desfalques, casos de corrupção, e a estudar a forma do rangente primeiro ministro vender ao exterior os submarinos do Portas, deixando cair o caso Freeport. A maldade dos Bancos está em banho maria, pica daqui, pica dali. Já há quem proponha a sua entrega, sem custos, aos dois milhões de pobres e desempregados, eles que tratem do espólio, restos, vendas, recebimentos.
2 comentários:
No que respeita a política, é uma vergonha este povo que somos.
brilhante como sempre jose eliseu
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