Tem sido impressionante acompanhar o drama da Síria, a luta dos rebeldes contra um regime intolerável e a devastação a que este submete cidades inteiras, civis, homens, mulheres e crianças, destruindo cegamente um património urbano imenso com artilharia pesada. O último massacre, em Houla, foi «repugnante», como classifica o jornal «Público», de hoje. A morte de cem pessoas e trezentos feridos, o desabamento de imensas infraestruturas, tudo solicita uma intervenção da comunidade internacional e, desta vez, o Conselho de Segurança da ONU condenou o alastramento destas operações. Irão condena as forças da imposição e diz que vai enviar tropas para evitar que os rebeldes prossigam acções deste tipo. Não há esse poder militar do lado dos rebeldes nem todos os testemunhos e imagens de cidades destruídas, de paredes leprosas podem esconder-se debaixo do tapete. Foi preciso que imagens de crianças mortas no massacre de Houla corressem o mundo para que Moscovo e Pequim dessem um passo de condenação para esta repressão sobre a oposição ao regime de Bashar al-Assad. Os mortos são entalados entre blocos de cimento, em longas filas, embrulhados na medida do possível.
Aqui vemos uma terrível narrativa da suprema ausência.
Aqui vemos uma terrível narrativa da suprema ausência.
1 comentário:
Esta narrativa breve e suprema espelha a história do mundo, palco de lutas pelo poder material e "divino", à custa de massacres e outras desumanidades perpetradas por seres que são tudo menos humanos.
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"E Deus...?
Onde está, Deus?!..."
- Está onde sempre esteve:
Na sua «Suprema Ausência».
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Abraço-o, mestre.
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