homenagem 1987
Lugares 1985
Donde, o quê, para onde? 2007
2006
2007 Stridons Lassü
2007 cores sujas
1987 técnica mista
2007
Lugares 1985
Donde, o quê, para onde? 2007
Nestas apresentações sucintas de artristas porugueses contemporâneos, sobretudo no domínio da pintura, ofereço hoje algum espaço a Isabel Sabino cuja obra conheço desde os tempos da Escola Superior de Belas Artes, agora Faculdade (Universidade de Lisboa), instituição onde a pintora lecciona em áreas decisivas para um melhor desenvolvimento da formação dos licenciados, sobretudo por forma a que disponham de capacidades e informações (na múltipla aplicação), coisa que, infelizmente, os governos do nosso país ainda não entenderam. Os autores que saiem daquele espaço, aliás como do Porto, são universitários muito bem qualificados, dos quais, em certas indústrias, autarquias, actividades interdisciplinares, entre outros fins, poderão ser recrutados e adequadamente nobilitados.
Isabel Sabino, com quem trabalhei neste sentido e na concepção de manuais em áreas artísticas na formação a distância da Universidade Aberta, é uma das professoras mais habilitadas, da FBAUL, em termos práticos e teóricos. A sua prestação nesse domínio não a roubou à avançada prática da pintura ou do desenho, o que tem tido reflexos igualmente no campo da investigação e no quadro cultural resultante desse esforço, o que se pode apreciar em algumas peças aqui publicadas, pertencentes a períodos dos anos 80 até ao presente. A apresentação não cronológica destas imagens pretende salientar a coerência formal e conceptual de tão grande percurso. O que se pode apreciar é que a concepção que Sabino tem da pintura não se desprende de noções ancoradas na memória da representação, desdobrando-se por caminhos coerentes, de algum paralelismo, de recursos iconográficos semelhantes, a despeito dos diferentes modos de formar e do trânsito temporal. A idade clássica espreita alguns desenhos, incisões, montagens capazes de gerarem sequências dentro de sequências, marcas de há milénos e da orla mediterrânica dispostas a uma espécie de planificação que torna visíveis objectos imprevistos, figuras, poses, modelos e módulos. Tudo tem uma ordem, dependências arrumadas, projecto, auroras menos definidas aqui e além mas que ajudam a situar os dados da composição numa órbita dentro do tempo, perto ou longe de nós, pequenos usufruidores de cada deriva pelo espaço enleado nas artérias do sonho.
2006
2007 Stridons Lassü
2007 cores sujas
1987 técnica mista
2007
2 comentários:
Donde? Do Oriente.
O quê? Um biombo.
Para quê? Para uma sala espaçosa.
Lindíssimo, tal como o de 2006 em tons de azul.
E os outros.
Menos umas décadas e ia matricular-me só para usufruir «de cada deriva pelo espaço enleado nas artérias do sonho» pela mão de Isabel Sabino.
Ouvi muitas vezes o tio a falar desta artista plástica, mas muito pouco vi dela.
Fiquei pasmada ao ver estas obras. Um estilo com o qual me identifico. Gosto bastante.
Agradou-me ler parte da Isabel Sabino!
Um beijo para si, tio meu
eu, Daniela ;)
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