Portugal é rico em patrimónios deste tipo, na sua traça final, ao abandono. Este trecho de um rua inteira, resultado de tremor de terra que ocorreu nas ilhas Terceira e Graciosa no dia 1 de Janeiro de 1980. Ninguém pensava que o horror de 1973 se repetisse. Mas aconteceu. Morreram 71 pessoas, houve 400 feridos, e mais de 15 mil pessoas ficaram se abrigo. Rui Ochôa, que se encontrava nos açores, escreveu ara a revista Única que mais de 8o% dos edifícios de traça renascentista ficaram destruídos. A tragédia dava lugar a uma profunda desolação semanas depois da catástrofe. Igrejas, edifícios públicos e habitações sucumbiram a um sismo de 7,2 e tudo indicava que os açoreanos teriam de esperar, entre dores, muito tempo dedicado à rconstrução. Muita população via, uma vez mais, as suas casas destruídas. A emigração para a América colocou-se, de novo a muita gente. Há sequelas, para memória futura, que ainda assinalam o horror daquee dia: eram 16 horas e 42 minutos,
terça-feira, janeiro 20, 2009
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1 comentário:
Sequelas desta ordem, acontecem um pouco por todo o mundo. Nós por cá, ainda vamos sendo privilegiados. Mas atenção, este pequeno pedaço de terra -para muitos um paraíso climático- já foi fustigado algumas vezes por infortúnios naturais.
Relembro o potencial sísmico que existe em Portugal, deixando dois registos: o terramoto avassalador de 1755 que destruiu grande parte da velha Lisboa e o vulcão dos Capelinhos nos Açores, que em 1957 além de habitações, devastou também hortas e pastagens que sendo o principal meio de subsistência açoreana, fez com que os locais se aventurassem no estrangeiro à procura de outras oportunidades.
Há que criar melhores condições, de forma a que eventuais reincidências não obriguem um povo a abandonar as suas origens.
Gostei, João!As efemérides existem para serem lembradas e se necessário corrigidas.
Um abraço,
Miguel
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