quinta-feira, setembro 07, 2006

OS PAIS DO MEU PAI



Se o avô morreu não sei. Bato na porta com a pequena mão de ferro e ninguém responde. Também não sei se o levaram para qualquer outro lugar ou fim. Como sabem, cheguei ontem e decidi ficar.
Publicada por à(s)

4 comentários:

naturalissima disse...

Fez-me lembrar a "Casa Revisitada"!
Hehehehehee...

Não os conheci, mas sinto-os cá.
Tão bom viver as nossas raízes!
Gostei muito, como sempre...

um beijinho
Sobrinha

8/9/06 4:19 da tarde
antonior disse...

Meu Caro,

Foi um grato prazer ver e ler os seus últimos posts.

Por uma diagonal ondulada naveguei nas sua palavras. Também julgo saber acordar subitamente vagabundo e ter de decidir, no emergir da madrugada, se ir ou ficar, sobre um fino arame de aço, enquanto o tempo desenrola uma rigorosa melodia de sons concretos.

Abraço

11/9/06 5:53 da tarde
jawaa disse...

Os pais do meu pai são meus Avós.

Que belas recordações, a Senhora parece ter um ar mais severo... terá sido?

13/9/06 10:46 da manhã
P. Guerreiro disse...

Obrigado pela visita. As desculpas são pela interrupção de uma ideia, de mim que estava à espreita e li. Sou educado por natureza e também um pouco tímido o que me leva a ser cuidadoso nos meus comentários. Muitas vezes prefiro ler sem nada dizer.
Aproveito este seu último post para lhe dizer que o vinha lendo desde algum tempo, essencialmente pela escrita cuidada e de alguma forma pelo vocabulário académico.
Gostei de o ver revelar a melancolia das suas recordações…E que bem que o faz!
Será sempre um prazer voltar.

13/9/06 10:47 da tarde

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