Endeavour acoplada à estação orbital
A nave de acesso orbital à estação que navega no espaço, em torno da terra, na qual se ensaiam projectos científicos e operações de cálculo para viagens tripuladas no cosmos, foi entretanto a Endeavour, um vai-vem com muitos anos de vida, algumas próteses e desenvolvimentos tecnológicos. Talvez seja este o seu último serviço. Novas naves estão projectadas e os russos fecharão uma das fases de construção da «plataforma», transportando para lá equipamento, módulos e técnicos astronautas de substituição. Tudo o que se passa nestas viagens, todo este mundo complexo, esperança no futuro, apoio amanhã de um planeta Terra em crise a vários níveis, tudo isso deveria ser amplamente divulgado, até onde fosse possível, como alerta didáctico para os jovens e fixação de novos objectivos, abertura a outras descobertas que desmontassem a situação de reféns da electrónica de consumo redutor que obstaculiza o sentido da invenção e aprofundamento do conhecimento do mundo.
Repare-se: se a televisão gasta trezentas horas mensais em reportagens sobre futebol, incluindo jogos, como não pensar que metade desse tempo poderia ser partilhado com a conquista do espaço e os seus ensinamentos, como referi atrás?
Os Estados Unidos da América e a Rússia (entretanto um pouco a Agência Europeia de Aeronáutica) têm unido esforços para construir a estação orbital, indispensável para futuras partidas sem tanta carga de combustível. Tal gesta lembra muito o que os portugueses fizeram para desbravar as rotas oceânicas e as terras em volta. Sabems que isso foi mais problemático e grandioso do que a ida à Lua ou estes projectos que também se apoiam numa noca cartografia das galáxias e corpos um dia semelhantes à Terra. Parece pretencioso falar assim, mas ao certo podemos dizer que o povo que levou a cabo a expensão marítima dispunha de dois milhões de pessoas, milhares de vezes menos do que os indivíduos hoje utilizáveis, sem contar com os recursos tecnológicos quase imeditoa a que podem recorrer. A descoberta humana do espaço é muito mais importante para o futuro do que se possa imaginar agora. Sem esse conhecimento e essa experiência morrerão muitos das alternativas de sobrevivência que o homem pode descobrir ou inventar.
Se a televisão gasta centenas de horas por mês a fim de transmitir relatos de futebol e programas inerentes a esse mundo, porque nãp partilhar metade desse tempo com programas de divulgação espacial e ensinamentos daí decorrenntes?
1 comentário:
TioRocha,
Nesta nova rota -agora espacial-, a expansão dos novos descobrimentos por esta via, torna-se efectivamente de suma importância para a humanidade.Nos tempos vindouros, o Homem poderá constatar que esta sua apelativa edição deveria ser divulgada por mais gente, fomentando assim a atenção dos media para algo verdadeiramente intrínseco.Desconhecia o numero estatístico que nos apresenta aqui, João:trezentas horas mensais utilizadas em tempo de antena, são trezentas horas perdidas, como a maior parte do tempo que a sociedade de consumo imediato PERDE por dia em frente ao televisor ou de cara enfiada em revistas e jornais que retratam assuntos HIPERFLUOS.
Tomara que o Homem ainda vá a tempo de se redimir, e encontre uma forma de corrigir a sua conduta " PREPARANDO OS NOVOS DESCOBRIMENTOS" para um futuro mais seguro ou concreto, um futuro que para já se adivinha deficiente senão mesmo irreal.
Daqui, envio frescas saudações do norte, esperando que as receba calorosamente...como sempre o faz,
Um abraço de mim, agora bem menos «carbonizado».
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